Localizada na Aglomeração Urbana de Jundiaí, a cidade é detentora de uma das maiores produções de cogumelos do Brasil, por isso vale a pena visitar aa zona rural local, a menos de 10 km do centro, para conferir o cultivo desses fungos e adquirir estes e tantos outros produtos locais. Também na parte rural de Jarinu é possível conhecer vinícolas, muitas com adegas, restaurantes e até com visitas monitoradas e degustação de vinhos. Outro bom atrativo é o Parque Ecológico Pauletto, uma área ainda preservada de Mata Atlântica, com várias trilhas para caminhadas entre as árvores. Com sorte, pode-se ainda ver macacos bugios ou pelo menos ouvir os gritos deles. Fica na Estrada Luiz Pauletto, s/n - Água Preta.
Em Jarinu, que é MIT – Município de Interesse Turístico, desde março de 2019, também se produz cachaça artesanal cuja qualidade é reconhecida nacionalmente e vinhos artesanais em várias adegas de vinho. Vale ressaltar que a atividade turística deste destino é diversificada, e os jarinuenses orgulham-se em faz parte do Circuito entre Serras e Águas, juntamente com outros 12 municípios situados no entorno das Rodovias Fernão Dias e Dom Pedro. Cenário deste circuito passa pelas serras que são um convite à aventura. Caminhadas, trilhas, escaladas, cavalgadas, contemplação são apenas algumas das opções que os visitantes têm para entrar em contato com a natureza, e respirar ar puro. As águas do circuito são responsáveis pelo abastecimento de 60% da região metropolitana de São Paulo. E esta importância vai além, pois é nessas águas que moradores e turistas buscam lazer e aventura.
Quando o Turismo Religioso está em pauta, Jarinu faz sempre uma grande festa, em 16 de julho para a Padroeira da cidade em homenagem a Nossa Senhora do Carmo, Igreja Matriz no Centro. Nesta festa, além de boa gastronomia com destaque para o frango com polenta, tem leilão de vários itens, além de brincadeiras para a criançada. Há também a Igreja Nossa Senhora Aparecida, uma bela igreja simples e antiga, um pouco maior que uma capela e fica entre árvores e gramados bem cuidado e abre somente em ocasiões especiais. Fica na praça de mesmo nome. Destaque também para o Centro Histórico e Cultural, uma das mais antigas construções da cidade que está totalmente restaurada. Lá se pode obter mais informações sobre a história, a cultura e o turismo de Jarinu. Lá funciona o Centro de Informações Turísticas. Tudo no Centro.
Jarinu também faz parte do Circuito entre Serras e Águas com caminhadas, trilhas, escaladas, cavalgadas e muita natureza
Conta a história que em 1650, já havia muitas fazendas na região conhecidas por Caioçara. Em 1730, o atibaiano Lucas de Siqueira Franco é investido no cargo almotacé, tomando parte ativa na política de São Paulo. Este cidadão exerceu grande influência em Atibaia e em Campo Largo (Jarinu). Em 1786, Lorenço Franco da Rocha, o fundador de Campo Largo (Jarinu), é nomeado Capitão desse bairro. Em 1844 a Freguesia de Campo Largo (Jarinu) passa pertencer a Jundiaí. Em 1846, volta a pertencer à Atibaia. Em setembro de 1911 o distrito passou a se chamar Jarinu que, em tupi significa palmeira preta. A data de emancipação político-administrativa de Jarinu aconteceu em 17 de abril de 1949.
Como chegar
Para ir até Jarinu, saindo de São Paulo, é preciso acessar a SP-330 (Rodovia Anhanguera) até a saída 38, a SP-354 (Rodovia Edgard Máximo Zamboto) até a saída do km 70 e a SP-070/354, acesso a Jarinu.
Mais informações: www.jarinu.sp.gov.br