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Santos - São Paulo - Brasil, 19 de abril de 2024.
 
 
19/11/2019
NOTÍCIAS
Luzes sobre os tempos do velho engenho de Santos
No próximo sábado (23), caso não chova na Baixada Santista, um espetáculo de videomapping acontecerá às 19h na Vila São Jorge, Zona Noroeste de Santos, intitulado “História, Luz e Som – Memórias de um Velho Engenho”, iluminando as ruínas históricas do chamado Engenho São Jorge dos Erasmos. A iniciativa deste evento luminoso e musical parte da USP, através de sua Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e com financiamento do BNDES, para valorizar essa edificação que foi importante testemunho histórico e arqueológico e, de quebra, para aguçar a sensibilidade de qualquer visitante interessado em nosso passado.
 
Videomapping é uma técnica narrativa que une imagens em sincronia com trilhas musicais e paisagens sonoras, já muito conhecida de frequentadores da Praça do Comércio, em Lisboa, e permite uma experiência envolvente para o público. As ruínas do Engenho dos Erasmos, em estado bruto, são cenário perfeito para a projeção audiovisual, para que o espectador possa explorar a dimensão histórica do local. É uma mistura de Arqueologia, História e Arquitetura para olho e ouvido nenhum botar defeito, por temas dos primeiros dias de um Brasil menino, como o ciclo da cana de açúcar no Brasil, escravidão, os povos indígenas e muitos outros. A apresentação ocorrerá neste dia 23, caso contrário irá para datas no primeiro semestre de 2020.
 
Tombado em todas as instâncias (IPHAN, CONDEPHAAT e CONDEPASA), o Engenho dos Erasmos, construído em 1534, é a evidência física mais antiga da presença europeia em solo brasileiro. Seus dias retomam a época de ninguém menos do que o almirante e donatário da Capitania de São Vicente, Martim Afonso de Sousa, cuja chegada dois anos antes, marca oficialmente o ponto de partida da produção açucareira em escala industrial na então colônia portuguesa na América.
 
Muito antes de ser um monumento nacional e sítio arqueológico, o Engenho dos Erasmos pertenceu a uma poderosa família sócia de Martim Afonso, os Schetz, de Antuérpia (Bélgica), no século XVI. A edificação virou centro de pesquisa, cultura e extensão da Universidade de São Paulo a partir de 1958, transformou-se num imenso espaço turístico-cultural que oferece atividades gratuitas (como o videomapping do próximo dia 23 de novembro) e outras como saraus, oficinas, cursos, palestras e concertos. Portanto, trata-se de um engenho de açúcar dos primórdios da nossa História para que o visitante possa percorrer como se estivesse numa máquina do tempo. Para maiores informações, acesse http://www.engenho.prceu.usp.br/.


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