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18/02/2020
NOTÍCIAS
Hotéis do interior e do litoral de SP devem ter até 90% de ocupação no Carnaval

 
Na capital, a ocupação média deve ficar acima de 65%, de acordo com estimativa do Centro de Inteligência e Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo do Estado, e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH)

 
Os hotéis do interior e do litoral de São Paulo devem registrar, em média, de 75% a 90% de taxa de ocupação durante o carnaval. Já na capital, com o maior carnaval da história neste ano, a ocupação deve ficar acima de 65%. A estimativa é do Centro de Inteligência e Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo do Estado, e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-SP).

O resultado observado em algumas cidades do interior chama a atenção, segundo levantamento do CIET e da ABIH, demonstrando o crescimento do carnaval por todo o Estado e não apenas na capital. A menos de uma semana para o feriadão, Socorro, por exemplo, distante 135 quilômetros da capital paulista, já contabiliza 85% de ocupação dos 4.200 leitos disponíveis nos hotéis, índice que deverá ultrapassar os 90%.

Para atrair os visitantes, além do Bloco dos Turistas, organizado pela hotelaria, a cidade tem também oficinas de máscaras para crianças, bandinhas nas ruas e o tradicional festival de marchinhas. Fora a opção dos hotéis, nos limites da cidade há cerca de três mil chácaras, muitas delas mantidas como segunda residência dos proprietários, mas que são alugadas no carnaval, fazendo com que a população, de 41 mil pessoas, tenha um acréscimo de pelo menos 50% - o que injeta dinheiro na economia local.

Mais para o centro do Estado, em Brotas, conhecida pelo turismo de aventura e natureza, a taxa ocupação dos hotéis e pousadas já havia chegado a 90% na primeira semana de fevereiro, com expectativa de ocupar 100% dos 2400 leitos no carnaval. Com pouco mais de 24 mil habitantes, a cidade tem as ruas tomadas por até cinco mil pessoas nos dias dos destiles dos blocos as ruas. “Os feriados são o incentivo natural para que as cidades do interior tenham um aumento significativo de visitantes”, diz Vinicius Lummertz, secretário de Turismo do Estado. “A capital faz o maior carnaval do País e os viajantes do próprio estado ainda ativam a economia em várias regiões”.

Com mais dias de descanso, nem a distância assusta. A 521 quilômetros da capital, Votuporanga, no noroeste do Estado e com apenas 420 leitos na hotelaria, não só está 100% ocupada como contribuirá para o faturamento de hotéis nas vizinhas São José do Rio Preto, Cardoso, Jales, Valentim Gentil e Meridiano. Nessas cidades, os pacotes normalmente incluem o traslado diário de van. O festival de música da cidade, realizado há mais de dez anos, tem atrações para todos os gostos, como Ludmila, Wesley Safadão, Gusttavo Lima, MC Kevinho, Léo Santana e Monobloco. Com pouca oferta de hospedagem tradicional na própria cidade, a cada ano aumenta a oferta de acomodação alternativa, como chácaras, campings ou mesmo salões que são adaptados.

Às margens do rio Paraná e ainda mais longe, a 681 quilômetros da capital, Ilha Solteira também está com os hotéis, camping e ranchos lotados, fazendo com que muitos visitantes fiquem nas cidades vizinhas, como Urânia ou Santa Fé do Sul. Ilha Solteira tem o maior universitário do país, com 20 mil foliões vindos principalmente de Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e outras cidades paulistas.

Praia e capital - Nas cidades praianas, destino natural de milhares de turistas nos feriados, os hotéis ainda têm vagas para o carnaval, de acordo com o Consórcio do Litoral Norte. Na primeira semana de fevereiro hotéis de Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba estavam com ocupação média entre 54% e 65%. A expectativa é fechar o primeiro feriadão do ano entre 75% e 78%. Para atrair mais visitantes, Caraguatatuba, por exemplo, programou 17 blocos, trios-elétricos e shows com Preta Gil e Exaltasamba, entre outros.

Já para a capital, a expectativa é de que os hotéis tenham mais de 65% de ocupação no carnaval, variando de acordo com o perfil da hospedagem. Muitos hostels, por exemplo, tipo de acomodação mais econômica normalmente procurada pelos mais jovens, já não têm vagas para o carnaval desde janeiro. Na média, a ocupação em fevereiro nos últimos dois anos, incluindo os dias úteis, que têm demanda maior, foi de 59,9%, em 2018, e 67,6%, em 2019. “O esperado para os dias do feriado ajudará a elevar os resultados de fevereiro neste ano”, acredita Vinicius Lummertz.

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