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Santos - São Paulo - Brasil, 05 de maio de 2024.
 
 
09/12/2020
MUNICÍPIOS TURÍSTICO
Conheça o Município Turístico de Ribeirão Grande
A cidade de Ribeirão Grande no Vale do Alto Paranapanema, a sudoeste do Estado de São Paulo, distante 242 km da Capital, tem o privilégio de fazer parte, com mais seis municípios, da Região Cavernas da Mata Atlântica. Com uma população de 7.679 pessoas, segundo o IBGE/2020, abriga uma das maiores joias do turismo ecológico do Brasil, que é o Parque Intervales que guarda e preserva cachoeiras abundantes e cavernas, preserva centenas de espécies de orquídeas e bromélias e atrai dezenas de biólogos e pesquisadores além de turistas muito interessados na natureza. Destaque também para a observação de pássaros em seu habitat natural, ação conhecida no mundo por birdwatching, isto porque há mais de 400 aves nesta região.

O Parque Estadual Intervales está na área núcleo do Contínuo Ecológico de Paranapiacaba, e protege, junto com o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), o Parque Estadual Carlos Botelho, o Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, a Estação Ecológica de Xitué, a APA dos Quilombos do Médio Ribeira e parte da APA da Serra do Mar, o segundo e mais importante corredor ecológico de Mata Atlântica do Estado de São Paulo.

Localizada em um dos mais importantes sítios arqueológicos de São Paulo e em uma região que figura entre as mais antigas da história da colonização do País, a área em foco, há pouco mais de 20 anos, está sob a guarda direta do Governo do Estado, por meio da Fundação Florestal, com vistas à proteção e preservação dessa rica porção de biodiversidade que constitui o Parque Estadual Intervales. São mais de 20 opções de passeios que misturam cachoeiras, cavernas, trilhas e lagos.


Parque Intervales, com cachoeiras abundantes e cavernas, atrai pesquisadores além de turistas interessados na natureza

 

Mais um atrativo natural em evidência desta cidade, que é Município de Interesse Turístico –MIT, desde 2018: os Encanados de Ribeirão Grande, que são estruturas ou muralhas de pedras construídas nas margens dos rios e ribeirões onde eram feitas as lavagens do ouro. Trata-se da maior evidência da antiga exploração de ouro do período colonial deixada pelos antepassados na região, embora grande parte dessas estruturas estejam desconhecidas, tomadas pela floresta, muitas das vezes dando a impressão de nunca ter sido explorada antes. Durante o processo de construção das muralhas, as pedras eram sobrepostas uma sobre a outra levando em conta seu formato até formar uma muralha.



E quando o tema é trilha, a oferta é muito procurada neste destino. Como exemplos, a Trilha da Roda D’água, com trajeto de cinco km a partir da sede, que pode ser feito de carro. Há uma pequena queda d’água que movimenta a antiga roda que era utilizada para bombear águas dos motores da região do Monte Rosa. A trilha percorrida é de mata secundária. Grau de dificuldade: fácil. Há também a Trilha da Caçadinha, com oito km de trilha por mata secundária, onde podem ser vistas várias espécies de bromélias e palmeiras, chega-se à cachoeira. São cerca de três horas de caminhada. Grau de dificuldade: difícil.



Por sua vez, as cachoeiras estão à disposição dos que apreciam estar bem próximos à natureza. Só escolher: Cachoeira do Mirante, percurso de seis km entre ida e volta. Grau de dificuldade: fácil; Cachoeira da Água Comprida, percurso de 14 km. Grau de dificuldade: fácil; Cachoeira do Arcão, percurso de 16 km. Grau de dificuldade: médio/difícil e Cachoeira das Pedrinhas, percurso de 17 km a partir da sede. Na trilha de mata primária que leva à cachoeira podem ser vistas várias espécies de primatas e aves. Grau de dificuldade: difícil.



O famoso Rojão, prato à base de carne de porco, hoje é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Ribeirão Grande

 

Já para quem gosta de grutas e cavernas, há muitos atrativos dessa natureza em Ribeirão Grande, que se tornou Município de Interesse Turístico – MIT, em maio de 2018. Eis algumas delas: Gruta Colorida, extensão de 600 m, possui um pequeno rio que passa em seu interior, onde a água chega na altura do joelho; Gruta do Cipó, extensão de 60 m, tem um ambiente seco e há estalagmites, estalactites e morcegos; Gruta do Tatu – próxima à gruta Colorida, com três km e meio entre ida e volta, mais o percurso dentro da gruta de 25 m. O trajeto é feito com água até o joelho. Gruta do Fendão, com percurso total entre ida e volta de 12 km. Há uma imensa fenda na rocha, no interior da caverna, com uma queda d’água; Gruta do Fogo, o trajeto de dois km até a entrada da gruta pode ser feito de carro. Com uma extensão de 130 m, possui um pequeno rio que é atravessado na maior parte do trajeto.


 

Este MIT desenvolveu-se por diversos ciclos econômicos: exploração do ouro, tropeirismo, mineração, agricultura e turismo. Sua culinária é rica em pratos à base de milho verde, e mantém uma tradição festiva religiosa há mais de 20 anos, conhecida como a Festa do Milho Verde da Paróquia Bom Jesus de Ribeirão Grande em meados dos meses de abril e maio. A tradição cultural e gastronômica tornou o município conhecido em todo Estado com a dança típica Fandango de Tamanco Cuitelo e o prato tradicional das famílias ribeirão-grandenses, o famoso Rojão, hoje reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Ribeirão Grande.  Há na cidade uma construção denominada Casa Grande, um edifício ímpar na região do Alto Paranapanema. Segundo os relatos a casa foi construída em meados do século XVIII, e é um importante exemplo de construção Taipa de Sopapo, uma construção à base de barro socado com as mãos e madeira. Nos últimos anos a construção passou a ser um Centro Cultural contando parte sua história e da cidade, com rodas de leitura, visitações escolares, recebendo muitos turistas da própria região.

 

A história conta que a formação de Ribeirão Grande recebeu influência de Botucatu, região marcada pela presença de tropeiros e pelo trabalho jesuítico no século XVIII.  Foi freguesia do município de Botucatu a partir de março de 1889, com o nome de Bom Jesus do Ribeirão Grande. Em agosto de 1910, o distrito foi extinto e incorporado ao distrito de Espírito Santo do Rio Pardo, ainda em Botucatu. Ao passar novamente a distrito, em 28 de fevereiro de 1964, recebeu o nome atual, Ribeirão Grande, com sede no povoado de mesmo nome, pertencente ao município de Capão Bonito. Em 30 de dezembro de 1991, tornou-se município.

 

Como chegar

 

Para chegar até Ribeirão Grande, saindo de São Paulo, é preciso acessar a SP-280 (Rodovia Castello Branco) até a saída 7; a SP-075 (Rodovia José Ermírio de Moraes) até a saída 7-B; a SP-091/270 (Rodovia Celso Charuri); a SP-270 (Rodovia Raposo Tavares); a SP-127 (Rodovia Francisco da Silva Pontes); vias urbanas de Capão Bonito e a SP-181 (Rodovia João Pereira dos Santos Filho).

 

Mais informações: www.ribeiraogrande.sp.gov.br
 

 


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