Serão dois estandes para divulgar destinos paulistas, um painel de debates e um evento de capacitação sobre os destinos de SP  

A Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo participa, de 6 a 8 de outubro da 48ª ABAV Expo & Collab, em Fortaleza, uma das maiores e mais importantes feiras de negócios e turismo da América Latina. Com dois estandes para divulgar destinos paulistas, um painel de debates sobre oportunidades de negócios no estado e um curso de capacitação sobre os destinos de SP, a Abav marca também o retorno presencial de SP a uma feira de projeção nacional.  

São Paulo vai divulgar presencialmente destinos como o Litoral Norte, a Serra do Itaqueri, a Costa da Mata Atlântica (Santos e São Vicente), o Vale do Ribeira, e rotas turísticas como Negócios e Cultura e Rota da Liberdade. Também estarão presentes no estande da Setur organizações como a Fundação Florestal, o parque temático Wet'n Wild e a operadora Urben Turismo Receptivo. “São Paulo está preparado para receber viajantes com segurança e muita qualidade, e isso tudo estará evidente na Abav”, afirmou Vinicius Lummertz, secretário de Turismo e Viagens do Estado de SP. 

No painel do dia 6, das 16h20 às 17h10, na Sala flecheiras, será sobre oportunidades de negócios em SP, com falas do secretário-executivo da Secretaria de Turismo e Viagens, Guilherme Miranda; do consultor Fabio Montanheiro, da InvestSP; e de Toni Sando, presidente-executivo da Visite SP. Já o brunch de capacitação sobre os destinos de SP, no dia 08, das 11h às 13h, no Oásis  Atlântico Hotels & Resorts, terá a presença de Rodrigo Ramos, coordenador de Turismo da Setur; além de representantes da Visite São Paulo; do Consórcio do Litoral Norte; da Rota da Liberdade, do Wet’n Wild; da Região Turística Negócios e Cultura; da Costa da Mata Atlântica e da Fundação Florestal.

Durante a feira, consultores do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens, farão uma pesquisa com agências de viagens, operadores turísticos, companhias aéreas, cruzeiros marítimos e locadoras de veículos para entender a participação dos destinos paulistas em cada um dos setores.  

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Vacinação em São Paulo reflete nas viagens por todo o País

Estudo aponta expectativa de aquecimento de viagens em 17 estados a partir da imunização contra a covid-19 em SP; Nordeste é o destaque

O avanço da vacinação no Estado de S. Paulo, que ultrapassou os 50% da população imunizada, tem impacto no consumo de viagens em todo o Brasil. Esta é a principal conclusão do levantamento feito pelo Centro de Inteligência e Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado (Setur-SP). Em Alagoas, no Ceará e no Rio Grande do Norte, por exemplo, os paulistas lideram as estatísticas de consumo e impacto econômico: em média 25% (veja os gráficos).
O levantamento considerou dois grupos de informação: número de viajantes e faturamento. São Paulo é o principal exportador de turistas para nove estados: Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará — em outros seis fica em segundo lugar, perdendo apenas para os seus vizinhos. Já no volume de gastos, os paulistas lideram em 17 estados e no Distrito Federal: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.

O setor de viagens e turismo foi um dos mais castigados pela pandemia da covid-10. O medo do coronavírus e a necessidade de isolamento impediram os deslocamentos, o consumo dos atrativos de lazer e a organização dos eventos e encontros de negócios. Em 2020, mais de 35 mil empresas foram fechadas 397 mil empregos foram perdidos, uma diminuição de 12,8% da força de trabalho do setor, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Desde janeiro de 21, quando a primeira dose de vacina foi aplicada no País, a preocupação do segmento passou a ser com o avanço da imunização. Em maio e junho os indicadores de retomada passaram a apresentar os primeiros resultados positivos, o que se confirmou em agosto e setembro.
O CIET utilizou para o estudo as informações das secretarias estaduais e do Ministério do Turismo. São Paulo tem os dois maiores mercados emissores de nacionais: a região metropolitana, incluindo a capital, e o Interior.
 
 

 

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Distritos Turísticos são aposta do governo de SP para desenvolver destinos

 Áreas terão apoio para expandir infraestrutura e desenvolvimento a partir do turismo

O Governador João Doria assinou no início de setembro o decreto que instituiu a criação do Distrito Turístico de Olímpia, o primeiro de São Paulo e um marco para o desenvolvimento turístico da região. O próximo a ser criado será o de Serra Azul, em uma área que inclui parte dos municípios de Itupeva, Louveira, Jundiaí e Vinhedo, com foco na expansão de parques temáticos, além de centros de compra e entretenimento. 

“A criação do Distrito Turístico traz um resultado prático, um salto nas oportunidades sob o ponto de vista de financiamentos nas esferas estadual, federal e internacional. Não é apenas uma nova nomenclatura, facilita a vida dos empreendedores privados e dos gestores públicos, mudando a história turística da cidade e da região”, afirmou Doria. O secretário de Turismo e Viagens, Vinicius Lummertz acrescentou: “Olímpia terá a oportunidade de coordenar estrategicamente seu desenvolvimento pelo turismo”.

Ao se tornar um Distrito Turístico o município poderá investir ainda mais em ações que impulsionem o fluxo do turismo, gerem emprego e renda, estimulando o desenvolvimento de parques temáticos, da gastronomia, do transporte e de estruturas de lazer.

Como estância turística, Olímpia também é conhecida como a capital nacional do folclore e já recebe, por ano, cerca de três milhões de visitantes, podendo duplicar o volume de turistas em pouco tempo. Já Serra Azul é conhecida, especialmente, pelos parques Hopi Hari e Wet’n Wild, além de centros de compras.

Distritos: São arranjos maiores que uma integração de roteiros ou rotas. São uma nova modalidade de pensar e gerir o desenvolvimento turístico olhando para toda uma região, que pode ser um bairro ou um conjunto de municípios. Um limite geográfico é natural, até para que seja possível essa diferenciação, mas não é fundamental que seja assim. Os Distritos Turísticos precisam ser entendidos com uma nova forma de pensar o desenvolvimento do turismo local e regional, amparado por regramento específico que facilite e dê segurança para a atração de investidores.

Estão divididos em quatro modalidades, mas devem ser entendidos “como um conceito a ser aplicado, não uma diretriz a ser imposta, que exclua eventuais elementos não listados”, lembra Vinicius Lummertz. A previsão legal indica como modalidades:

·      Relevância paisagística, natural ou cênica
·      Relevância histórica, arquitetônica, étnica ou cultural
·      Existência de complexos de lazer e parques temáticos
·      Presença de orla marítima
 

 
Olímpia, no interior paulista, é conhecida pelos parques aquáticos
 
 
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São Paulo investe na qualificação de 200 destinos de aventura e natureza

Parceria entre Turismo de SP e Sebrae-SP estimula o empreendedorismo em regiões de grande vocação ambiental, com elevado potencial de público no retorno das viagens

A Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae-SP lançaram o SPEcoaventura, programa de qualificação, certificação e promoção de destinos de natureza e aventura. O objetivo é fortalecer a cultura da qualidade, a gestão da segurança e a competitividade das empresas do segmento em mais de 200 municípios paulistas, em polos como o Vale do Ribeira e Pontal do Paranapanema.

Atividades como tirolesa, rapel, rafting e arvorismo, entre 150 consideradas de aventura, serão certificadas a partir de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “É uma tendência no pós-pandemia e precisa estar ajustada às normas de segurança e qualidade. Temos de melhorar o ambiente de negócios, de modo a desenvolver, de forma sustentável, os empreendimentos do setor”, afirma o secretário de Turismo e Viagens, Vinicius Lummertz. 

No acordo de parceria, o Sebrae vai realizar, até o final do ano, seminários de sensibilização com os empresários, compartilhar as normas técnicas e os processos de certificação, além de oferecer um programa de capacitação em gestão e empreendedorismo, uma consultoria para micro e pequenas empresas e auditorias para certificação em gestão da segurança do turismo de aventura.

A Setur vai realizar ações para mobilizar o público-alvo, diagnosticar o segmento, realizar campanhas e ações promocionais, além de feiras e eventos estratégicos para geração de negócios ao segmento.
 
 

 
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Rotas cênicas vão transformar a relação do viajante rodoviário em SP

O objetivo é tornar as estradas parte da experiência do viajante por meio de paradouros, mirantes e skywalks

O deslocamento sempre foi a parte chata e cansativa da viagem. Para mudar essa realidade, a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado está apostando em um novo conceito: as rotas cênicas. A ideia é valorizar os atributos cênicos em viagens rodoviárias, estabelecer paradas que deem mais significado ao deslocamento, como uma vista exuberante no alto de uma serra, um patrimônio histórico e cultural, por meio da instalação de plataformas, paradouros, mirantes e skywalks.

As paradas estratégicas no percurso para apreciar a paisagem, experimentar a gastronomia regional e a cultura local dão mais significado à viagem e estão em sintonia com o desejo do turista no pós-pandemia. As rodovias deixam de ser apenas locais de passagem para se tornarem parte da experiência de viagem. 

As Rotas Cênicas, como foram chamadas, aprovadas por decreto estadual (65.630) em abril de 2021 e deram ao estado a responsabilidade de fomentar as rodovias de potencial turístico em todo o estado. São Paulo tem a vantagem de possuir as dez melhores rodovias do país, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o que possibilita, na maioria das vezes, a construção de estruturas anexas e integradas, que não prejudicam o fluxo e viabilizam o turismo de forma segura.
A Setur mapeou quatro grandes regiões do estado com grande potencial para rotas cênicas e entregou os projetos executivos, já aprovados pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER), que fará a execução das obras. Cabe aos municípios contemplados viabilizar os editais e tocar as obras.

As quatro rotas são as seguintes: 1 - Vale do Ribeira, que inclui o extremo Sul do litoral paulista e carrega a memória da colonização, a gastronomia típica, o ciclo do ouro e do arroz e o entorno de natureza. À beira das rodovias estão sete parques estaduais, patrimônios naturais pela Unesco.  Municípios contemplados:  Iporanga, Apiaí, Guapiara, São Miguel Arcanjo e Sete Barras.

A região da 2 - Mantiqueira Paulista inclui o maior maciço montanhoso do Brasil. Quatro dos dez maiores picos do país são entrecortados por rodovias. Tremembé, Pindamonhangaba, Santo Antônio do Pinhal e Campos do Jordão, Monteiro Lobato, São Bento do Sapucaí, São Francisco Xavier.

Há também o 3 - Circuito das Águas e Flores. Riquíssima em fontes hidrominerais, consolidou-se como um destino de turismo medicinal. Águas de Lindóia, Amparo, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Socorro, Pedreira, Jaguariúna e Holambra.

Por fim, a última rota cênica será nas rodovias do Litoral Norte e suas praias paradisíacas, desertas ou agitadas, com vistas deslumbrantes do próprio carro, mas ainda sem oferta significativa de paradouros e passarelas. São rodovias vizinhas a inúmeras trilhas, cachoeiras e piscinas naturais – e levam a destinos que oferecem passeios de barcos, uma grande oferta de pousadas, casas de veraneio, restaurantes e centros culturais. São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba.

O conceito de rotas cênicas é antigo e já está consolidado nos Estados Unidos e em países europeus. Apenas na Alemanha há cerca de 150 rotas cênicas que reforçam a vocação cultural, histórica e arquitetônica de trechos de rodovias com belezas naturais, culturais e polos gastronômicos. No Brasil, há algumas experiências pontuais, mas SP é o primeiro estado a incorporar a proposta de forma estruturante em sua política de estado.
 
 

Litoral Norte de SP: paisagem natural belíssima, que poderá ser mais bem aproveitada




Exemplo de mirante que será implantado nas rodovias do Estado de SP  
 

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Turismo lança cartilha virtual de estruturas náuticas

Guia traz quatro modelos de rampa e piers e passo a passo jurídico de licenciamento para fomentar o turismo náutico às margens do mar, rios e represas

A Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo lançou uma cartilha virtual de estruturas náuticas para municípios que desejam desenvolver o segmento. O guia traz modelos de rampa e piers além das recomendações jurídicas para instalação de estruturas em seus municípios. O objetivo é fomentar o turismo náutico à beira de rios e represas e aproveitar o potencial do estado.

Produzida pela Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), a cartilha está hospedada na plataforma Melhores Práticas (www.turismo.sp.gov.br/melhorespraticas) e acessível pela internet. “O turismo náutico é a soma dos ativos e atrativos das águas e terra, e tem grande potencial de geração de empregos no Estado. São mais de 120 municípios com vocação para o setor”, afirma o secretário de Turismo e Viagens, Vinicius Lummertz.   

Estima-se que uma instalação de apoio náutico com 300 embarcações tem impacto direto, indireto e induzido de R$ 141 milhões por anona economia local e garante 780 postos de trabalho Associação Brasileira dos Construtores de Barcos (Acobar / Lidera Consultoria). Os empregos são gerados de forma direta em instalações como marinas, estaleiros, fabricantes e fornecedores de embarcações, além da cadeia indireta, como hotéis, restaurantes, compras e entretenimento que servem de apoio ao turismo náutico.

São Paulo tem 630 quilômetros de costa marítima, cerca de 4.200 quilômetros de rios navegáveis e mais de 50 reservatórios (lagos e represas) com grande potencial turístico. O Estado já está desenvolvendo dez circuitos náuticos envolvendo o mar, rios e represas consolidadas, como Circuito Pontal 2030, Circuito Náutico da Hidrovia Tietê, Circuito Náutico do Rio Grande, Circuito Náutico Jurumirim, e seis rotas compostas, como o da costa paulista, que liga o Vale do Ribeira à Baixada Santista e ao Litoral Norte.

Na ocasião, também foi lançada a Página Turismo Náutico (endereço eletrônico), dentro do Portal SP Pra Todos, destacando as opções de turismo náutico em SP, as rotas do estado e os destinos de grande potencial. O turismo náutico cresce no Brasil e no mundo durante a pandemia. Com distanciamento social e contato com a natureza, alugar barcos, lanchas e motos aquáticas, praticar wakeboard e mergulho além de pesca esportiva dentre outras atividades, atrai viajantes que buscam alternativa às aglomerações das praias.
 
 
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Alunos da rede pública terão disciplinas eletivas sobre turismo

Secretarias de Educação e de Turismo e Viagens assinam acordo para atender o sistema estadual de ensino

Os alunos do ensino médio e dos últimos anos do fundamental da rede pública estadual terão à disposição disciplinas eletivas sobre o setor de viagens e turismo. Um termo de cooperação nesse sentido foi assinado entre as Secretarias de Educação e de Turismo e Viagens, durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, e prevê o início das atividades no segundo semestre deste ano.

A parceria, batizada de Politurismo.Edu, ocorre através do programa Inova Educação, que promove atividades educativas para o desenvolvimento intelectual, emocional, social e cultural dos estudantes, por meio das disciplinas de eletivas, projeto de vida e de tecnologia e inovação.

A Seduc alinhou três grupos de eletivas: Expresso Turístico para alunos do 6° e 7° ano, Turismo de Natureza e Aventura para 8° e 9° ano, e Redes Turísticas para o ensino médio.

“Entre outros temas, vamos abordar pontos relacionados à consciência ambiental, economia verde solidária e criativa, classificação de diferentes atrativos, além de promover games e desafios”, conta Rossieli Soares, secretário estadual da Educação.

“Nosso objetivo é aliar a educação à inovação e ao empreendedorismo, apresentando o turismo, e seus diversos segmentos, como fator de desenvolvimento pessoal e profissional”, disse o secretário de Turismo e Viagens, Vinicius Lummertz. “Como fenômeno social e econômico, o turismo tem grande capacidade de geração de empregos, sendo uma oportunidade para os jovens que em breve estarão no mercado de trabalho”.

As secretarias de Turismo e Viagens e de Educação trabalham juntas desde o início da atual gestão. No ano passado anunciaram a divisão das férias escolares em quatro períodos ao longo do ano – uma semana em abril e outra em outubro, além das tradicionais paradas de julho e em dezembro e janeiro. Isso permitiria opções para as viagens, diminuindo a sazonalidade, sem prejudicar o desenvolvimento pedagógico. Com a pandemia, a implantação da iniciativa vem passando por adaptações.