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Santos - São Paulo - Brasil, 30 de abril de 2024.
 
 
09/03/2022
REGIÕES TURÍSTICAS
Conheça a Região Turística da Fé

 
Aparecida, Cachoeira Paulista, Canas, Cunha, Guaratinguetá, Lagoinha, Lorena, Piquete, Potim, Roseira e Tremembé são as cidades que compõem a Região Turística da Fé

 



 

Quando o tema é turismo religioso e devoção de fé, o destino mais lembrado por todos no Brasil é da estância turística de Aparecida, que leva este nome por causa da Nossa Senhora Conceição Aparecida, padroeira do Brasil. Este destino recebe mais de 15 milhões de visitantes por ano, em especial em 12 de outubro, feriado nacional. Este dia foi escolhido, pois a data já abrigava outros fatos importantes, como a chegada de Cristóvão Colombo às Américas, em 12 de outubro de 1492, e no ano de 1822, no mesmo dia, após a independência do Brasil, a nação ganhou seu primeiro imperador, Dom Pedro I. A “Capital Mariana da Fé” é o maior ponto turístico religioso do Brasil e um dos principais da América Latina. Próximo ao Santuário, está localizada a Passarela da Fé, grande atrativo com 392,2 metros de comprimento e 35 de altura, que segue para a parte alta da cidade e seu formato em S é uma homenagem à padroeira. Vale dizer que muitos devotos pagam suas promessas atravessando a Passarela de joelhos. Ainda próximo ao Santuário, tem o Teleférico que também liga a parte alta da cidade onde está a Basílica Velha, marco histórico da cidade, construída em 1745, em um estilo barroco. Mas as atrações de Aparecida não param por aí: o Morro do Cruzeiro é um ponto de peregrinação com esculturas que representam as estações da via sacra; o Memorial Redentorista abriga um museu, a Capela Memorial Redentorista e a Capela em homenagem ao Padre Vítor, conhecido como Apóstolo do Rádio e está em processo de beatificação; o Mirante da Santa, localizado no alto do morro da Rua Antônio Bittencourt da Costa, com seus 17,6 metros de altura é considerado o maior monumento dedicado à Aparecida no mundo; no Porto Itaguaçu o visitante pode andar de barco pelo Rio Paraíba do Sul, local onde foi encontrada a imagem; já no caminho do Porto, encontra-se o Mirante das Pedras, com a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida de 1,8 m e a bela vista da várzea onde corre o Rio Paraíba e a Serra da Mantiqueira. Antes de ir embora, o turista não pode deixar de comprar as lembrancinhas de Aparecida na Feira Livre. Gosto para todos.
 
Cachoeira Paulista está localizada aos pés da Serra da Mantiqueira. Hoje é uma cidade voltada ao turismo, em especial ao Turismo Religioso. Recebe mais de um milhão de visitantes ao ano atraídos pela Comunidade Canção Nova (Grupo Católico Romano) e o Santuário de Nossa Senhora de Santa Cabeça. Destaque para o Mirante Padre Léo que foi construído na parte mais alta da cidade no ano de 2010. Em área privilegiada da cidade, no bairro Jardim da Fonte oferece belíssima vista para a Serra da Mantiqueira, parte do Vale do Paraíba, toda a cidade e seus diversos pontos turísticos. A fim de se confirmar a religiosidade da cidade, este mirante prestou uma homenagem ao Padre Léo (Tarcísio Gonçalves Pereira), sacerdote da Congregação do Sagrado coração de Jesus que, durante anos, atuou no sistema de comunicação da Canção. Com 30m de altura, a estátua do Padre Léo une-se aos atrativos do turismo religioso na cidade, atraindo muitos fiéis. Além da oferta religiosa, este destino oferece outras opções turísticas, como as de aventura e o histórico. O Parque Ecológico Nelson Lorena, por exemplo, é um atrativo com aproximadamente 15.000 m2, e possui ampla variedade de opções de lazer e aventura para todas as idades, com quatro lagos, parques infantis, espaço cultural, uma riqueza de fauna e flora, além de quiosques para alimentação. E ainda há a Casa do Artesão, que está localizada nas dependências do Parque. Conta a história que a origem do nome Cachoeira Paulista se deve ao fato de o Rio Paraíba ter algumas corredeiras após o pontilhão de Ferro da MRS Logística (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil). Em tempo: a imagem venerada, em Cachoeira Paulista, com o nome de Santa Cabeça é a cabeça de uma imagem de Nossa Senhora. A cabeça está dentro de uma redoma circundada por um resplendor dourado e sustentada por dois anjos. O Santuário Diocesano Santa Cabeça fica na Rodovia dos Tropeiros. Muito procurado pelos fiéis.
 
A cultura do município de Canas, município de mais de cinco mil habitantes, teve grande influência dos imigrantes italianos, portugueses e belgas. O 1º padroeiro da igreja de Caninhas, Santo Antônio construída em pau - a – pique em 1902 foi originário da Itália trazido por imigrantes italianos. Essa imagem permaneceu na igreja até 1945. Com a reforma desta igreja a sacristia recebeu outra imagem, conservada até os dias de hoje. Este destino fica distante 201 km da Capital e sua padroeira local é Nossa Senhora Auxiliadora, sua festa é comemorada no dia 24 de maio na igreja de Nossa Senhora Auxiliadora. Nessa data a paróquia realiza novena, quermesse e bingos, no dia da festa temos o tradicional repique de sinos, procissão e queima de fogos. A festa é coroada com shows realizados pela prefeitura. Mesmo em construção, a Sede Nacional da Renovação Carismática Católica é um local significativo para todo o povo carismático. Localizada neste destino, às margens da Rodovia Presidente Dutra, a Sede é referência para membros do Movimento encontrarem a vivência fraterna, formações, missionariedade e a presença do Espírito Santo. O espaço está sendo construído para administrar os projetos e atividades da RCCBRASIL (Renovação Carismática Católica) e, futuramente, sediar os eventos nacionais do Movimento. Tem mais: as festas tradicionais de Canas, como às do mês de junho (Festas Juninas), a Festa Italiana em julho e o Natal de luz no mês de dezembro, são comemoradas no Espaço Cultural Cerâmica, com participação das escolas da rede municipal, estadual e creches. Com apresentação de danças, músicas, coroação das misses caipirinhas e galões do sertão, brincadeiras e comidas típicas.
 
Última parada dos tropeiros que percorriam a Estrada Real, o município de Cunha fica em uma região de muitos encantos e desde 1948 transformou-se em estância turística. Fica no Alto Vale do Paraíba e é rodeada por serras e parques de reserva ambiental como Parque Estadual da Serra do Mar e Serra da Bocaina. Por isso oferece aos seus visitantes inúmeros atributos naturais: clima, paisagem, cachoeiras, trilhas, flora e fauna, características da Mata Atlântica. Cunha é também um importante polo de cerâmica artística na América do Sul. Ali se instalaram, a partir de meados da década de 1970, ceramistas de formação japonesa que trouxeram para o Brasil uma técnica milenar de cerâmica artística, queimada a lenha em altíssima temperatura, em fornos chamados Noborigama. Conta hoje com mais de 20 ateliês de cerâmica artística, produzindo peças de alta qualidade, nos mais variados estilos. Essa peculiaridade atrai, durante o ano todo, turistas de diversas regiões do país. Cunha é reconhecida pela sua gastronomia, cujo astro da festa é o pinhão, ingrediente principal de variados pratos doces e salgados do festival que acontece todos os anos no mês de abril, na Praça da Matriz de Cunha. Os restaurantes da cidade também entram no clima da festa e oferecem diversas receitas especiais e exclusivas que incluem o pinhão. Se este destino é famoso pelos ateliês de cerâmica, pelas suas cachoeiras, áreas verdes, pela gastronomia, agora conta também com um Lavandário. Trata-se de um belo campo de lavandas, que pode ser visitado durante todo o ano. A história conta que o sobrenome Cunha vem de Portugal, que se refere a uma família que ganhou o direito de cunhar (imprimir o selo real nas barras de ouro no Brasil) que seria função, na época, do coronel Francisco da Cunha Menezes.
 
Terra natal do primeiro santo brasileiro, o Frei Galvão, a estância de Guaratinguetá fica distante 176 km da Capital e seu nome, em tupi-guarani, significa “muitas garças brancas”. Guará, como é carinhosamente conhecida, conta com uma população de 123 mil habitantes, dispõe de museus históricos e recebe visitantes, em especial, para o Turismo Religioso. Este destino do Vale do Paraíba é cortado pelo rio Paraíba do Sul e em torno dele cresceu. Em território guaratinguetaense, em 1717, foi recolhida das águas do rio a imagem de terracota de Nossa Senhora Aparecida, uma vez que, naquela época, Aparecida pertencia a Guaratinguetá. Foi inclusive no mesmo século que ali nasceu Frei Galvão, em 1739. Hoje, a casa onde ele viveu recebe cerca de dez mil visitantes por mês, o que fez com que a partir de 2007, com a canonização do santo pelo Papa Bento XVI, Guará viesse a compor a Região Turística da Fé com mais 10 municípios, inclusive com Aparecida. Quando a Estrada de Ferro Central do Brasil uniu São Paulo ao Rio de Janeiro, no século XIX, Guará teve uma estação e começou a crescer a tal ponto que ganhou um dos mais belos teatros do Vale do Paraíba que acabou virando o prédio onde hoje está a Secretaria de Turismo. Além disso, o destino é conhecido na região pela tradição de comemorar o Carnaval, que se iniciou pela tradição portuguesa do entrudo. Por ter sido um dos principais produtores de café de São Paulo, Guaratinguetá possui vários casarões da época colonial, muitos deles contrastando com os prédios e as casas atuais. De uma dessas famílias ilustres locais, nasceu o ex-presidente Rodrigues Alves e, para resgatar sua memória, foi fundado em 1956 o Museu Histórico e Pedagógico Conselheiro Rodrigues Alves. Destaque para o Museu Frei Galvão, fundado em 1972, que reúne atrações de arte sacra, artesanato regional, documentos e objetos históricos, bem como pinturas e esculturas ligadas ao primeiro santo brasileiro, batizado Antônio de Sant’Anna Galvão. Fica na Praça Conselheiro Rodrigues Alves 48, no Centro.
 
Lagoinha é uma cidade pertencente ao Vale do Paraíba e distante 156 km da Capital. Dona de um pequeno, mas imponente acervo histórico, que abriga em antigos casarões da época do ouro e do café, instituições públicas como a Prefeitura. Conta a história que na fase do café, os pousos dos tropeiros que demandavam de Ubatuba, no litoral norte, para o Vale do Paraíba e sul de Minas Gerais, deram origem ao povoado, em meados do século XIX. Construíram nesta época, em louvor à Nossa Senhora da Conceição, uma capela ao redor da qual surgiram as primeiras casas. Os sobrados dos senhores do café se ergueram ao longo da vida principal, alguns dos quais se conservam até hoje. O povoado então nascente, ficou conhecido como Lagoinha, devido a existência de uma pequena lagoa em suas terras e foi elevado a município em 1953. O Turismo Rural é o destaque na cidade, pois tem à sua disposição antigas fazendas que por si só contam a biografia do período colonial brasileiro. Entretanto, o maior atrativo da cidade é a Cachoeira Grande formada pelas águas do rio do Pinhal, afluente do rio Paraitinga, possui 38 metros de uma bela e impressionante queda livre, com lago natural, tudo dentro de uma área de mais de 20 mil metros quadrados de mata nativa.%u200B Além dos serviços ambientais e da bela paisagem natural, o local oferece ótima infraestrutura turística com lanchonete, restaurante, banheiros, vestiários e estacionamento gratuito e é considerada a mais alta, bela e frequentada de toda a região. Já foi cenário para vários filmes de do famoso ator e produtor cinematográfico Mazzaropi, como “O Grande Xerife” em 1972.  A cidade ainda oferece diversos eventos culturais como a Festa de São José Operário, entre outros. Pelo Turismo Religioso, interessante visitar a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, as  Capelas de São José, de Santa Luzia e de São José Operário comemorado com grande festa sempre no começo do mês de maio.
 
Foi a partir do século XIX que a cidade de Lorena se desenvolveu, em grande parte, à produção cafeeira, e com localização privilegiada, hoje é referência em qualidade de vida e com muita história para contar. Os pontos turísticos deste destino são muito atrativos envolvendo cultura, religião e, claro, natureza. Pelo Turismo Religioso, destaque para a Catedral Nossa Senhora da Piedade. Por volta do ano de 1698 a Capela de Nossa Senhora da Piedade foi erguida por meio de doações. Em 1890 foi erguida em seu lugar e inaugurada a Catedral Nossa Senhora da Piedade. A igreja foi construída de frente para o Rio Paraíba e Nossa Senhora da Piedade é a Padroeira da cidade. Há também a Basílica Menor de São Benedito: única igreja consagrada a São Benedito em todo o hemisfério Sul. O Santuário de São Benedito, no centro de Lorena, é um dos locais preferidos para casamentos e outras celebrações religiosas. Uma visita à noite é imperdível com a Basílica iluminada. Já um dos pontos turísticos mais bonitos de Lorena é o Palacete Veneziano, construído sob o terreno da antiga residência do Barão de Castro Lima, que morava na cidade. O Palacete, erguido em 1919, é conhecido por sua bela arquitetura.  Inaugurada também em 1890 e marca o centro da cidade. A Praça Dr. Arnolfo de Azevedo Recebeu vários nomes como “Praça Imperial” e Praça “Liberdade”. O centro da cidade conta com esta praça que é palco de muitas atrações, reúne muitos cidadãos lorenenses que gostam de passar horas só apreciando o local. Inúmeros eventos da cidade ocorrem nesta Praça ou nos seus arredores como: competições esportivas, procissões, tapetes de Corpus Christi, carnaval, entre outros. Mais um patrimônio histórico da cidade é o Solar Baptista D’ Azevedo. De propriedade de família Pinto Antunes, o Solar é inteiramente mobiliado e decorado com peças autênticas, havendo um parque com exemplares raros de árvores da região ao seu redor. Trata-se de um patrimônio histórico da cidade. Tem mais: O Parque Ecológico do Mondesir é um parque público local considerado uma boa opção de lazer para quem visita a cidade. No parque pode-se caminhar e ainda observar os pássaros na beira central.
 
A origem do município de Piquete remonta ao século 18, quando as terras onde hoje ele se assenta pertenciam à freguesia de Nossa Senhora da Piedade (Lorena). Até então Vila Vieira do Piquete teve sua denominação alterada para Piquete, por força da Lei Estadual nº1470, em setembro de 1915. Distante 207 km da Capital, este destino conta com 13,6 mil habitantes e dispõe de um procurado Turismo Rural, como o Poço Mané Bastos, cujo Rio Passa Quatro forma pequenas quedas d’água e piscinas naturais. Local de fácil acesso, próximo à estrada PQT 116, km 3. Tem também o Poço do Curiacó, formado por um Trecho do Rio Passa Quatro, com pequenas quedas d’água e piscinas naturais. Fica no Bairro dos Marins, Sítio Curiacó. A Cachoeira do Zecão é um bom atrativo com cachoeira e piscina natural de grande beleza, oriunda de um trecho do Rio Passa Quatro, na Fazenda Santa Inês. Já a Cachoeira das Andorinha localizada dentro da Fazenda Mundo Novo, tem uma trilha na mata de cerca de 3km. Cachoeira Jaracatiá. Por sua vez, a Queda d’água, formada no Ribeirão Jaracatiá, com cerca de 100m de extensão forma piscinas naturais nas pedras. O Pico do Ataque e o Pico da Meia Lua, têm formação geológica na Serra da Mantiqueira, com 2030m e 1720 m de altitudes respectivamente. O cume do Pico dos Marins está 2420,7 metros acima do nível do mar, sendo o 26° pico mais alto do país. Já pelo Turismo Religioso, o destaque vai para a Matriz de São Miguel, padroeiro do município, que já completou 50 anos. A festa do Padroeiro acontece em 29 de setembro e reúne pessoas da comunidade e da região. Há também a Gruta de São Miguel, planejada pela Rota São Miguel, e já se tornou roteiro de visitas, tanto dos que descem a serra quanto dos que vão a Piquete exclusivamente para isso, podendo ser visitada de carro, ou trilhas de caminhada ou bicicleta. É cercada de mata e com uma linda vista para a cidade, é um excelente passeio. Atualmente, a Julimar Eventos (Antiga Fazenda Santa Lídia) preserva a arquitetura colonial e incentiva a memória histórica local e o Turismo Histórico e Religioso. Pode-se visitar o acervo cultural que conta com objetos como uma roda d'água, uma réplica do tronco dos escravos, construções de pau a pique, além da estrada para a mina de talco e muitas obras erguidas por mãos escravas.

Potim, distante 172 km da Capital, é considerado Terra do Artesanato desde 2008. Mas a tradição artesanal vem de décadas. O artesanato em taboa além de sustentável, gera emprego e renda para mais de 20 famílias na cidade. É muito procurado por lojas de departamentos e uma das obras preferidas para decoração do lar. Para cada peça prevalece a originalidade do artesão e as técnicas de extrativismo é reconhecido pelo Governo do Estado através da participação no Festival Revelando São Paulo que reúne as culturas tradicionais e de raiz de todo o estado paulista. Com mais de 25 mil habitantes, destaque neste município para a Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus de Potim. Com história datada de 1771, pela vinda da imagem de Bom Jesus trazida de Portugal por Miguel Corrêa dos Ouros que construiu a primeira capela dedicada ao santo e que tem grande valor cultural para este destino. A matriz é referência para o turismo local, com arquitetura neoclássica; fácil acesso e na região Central é próxima ao Santuário Nacional de Aparecida, do Santuário de Frei Galvão e do Rio Paraíba. Nela encontra-se a imagem do Senhor Bom Jesus com 56 centímetros de altura, de madeira pintada, fixada em um pedestal de nove centímetros. Tem mais: o Caminho da Fé. Os peregrinos que passam em Potim vêm principalmente pelas rotas Caminho da Fé, Caminho de Aparecida, Jornada da Perseverança e Antiga Estrada Real, são mais de 50 mil pessoas que passam por este caminho por ano. O trecho de Potim compreende 22 km que podem ser percorridos a pé, de bicicleta, carro, cavalo, motos e outros. O trecho deste município é um dos mais planos e oferece natureza exuberante. São duas rotas que bifurcam na cidade, uma que faz divisa com Pindamonhangaba e a outra com Guaratinguetá.
 
O município de Roseira, com 11 mil habitantes e distante 154 km da Capital, nasceu como o povoado de Nossa Senhora da Piedade de Roseira Velha, às margens do velho Caminho do Imperador, nas terras de João Galvão de França e Francisco de Paula Santo. Conta a história que em torno da capela de pau-a-pique e telhas de mão, havia um pequeno quadrilátero de casas ao rés-do-chão e estendendo-se ao longo do caminho da direção da Capela de Aparecida e do bairro de Pedro Leme, vendas de beira de estrada e pequenos ranchos para pouso de tropeiros e viajantes. Durante a viagem que culminou com a Independência do Brasil, Dom Pedro, Príncipe Regente, no dia 20 de agosto de 1822, passou pelo Povoado de Roseira Velha para trocar de montaria e descansou embaixo de uma grande figueira. Destaque: essa figueira, monumento histórico de Roseira, ainda existe, no antigo caminho do Imperador, assinalada com uma placa “Figueira do Imperador”, em terras da Fazenda Boa Vista, no bairro de Roseira Velha. Ela está incluida no projeto de turismo cultural “Trilha da Independência”. Grande atrativo turístico. O vilarejo de Roseira Velha mantém características próprias de zona rural, suas casas têm grandes quintais, todas as pessoas se conhecem, a vida é tranquila e o gado é criado bem perto do edifício mais importante do lugar, a Igreja de Nossa Senhora da Piedade. Vale dizer que este destino que guarda a atmosfera do passado fica à beira da Rodovia Presidente Dutra, a estrada mais movimentada do país, e perto dos grandes centros do Vale do Paraíba. A festa de Nossa Senhora da Piedade acontece em 15 de agosto, compreendendo: novena, missas, procissão e quermesse. Atendendo solicitação do Instituto de Estudos Valeparaibanos, o CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, decretou o tombamento da Capela de Nossa Senhora da Piedade de Roseira Velha, como monumento histórico e artístico do município de Roseira e da região do Vale do Paraíba. Roseira Velha surgiu a mais ou menos 200 anos ao lado do Caminho Real, a primeira estrada Rio – São Paulo. Ao lado da vila de Roseira Velha fica a Fazenda Boa Vista, pertencente ao professor José Luiz Pasin, importante centro de preservação e estudo da História do Vale do Paraíba. O local foi uma fazenda cafeeira e hoje abriga o Museu e Arquivo Histórico de Roseira e a Biblioteca de Assuntos Valeparaibanos. Tem mais:  a cidade abriga a organização religiosa Congregação dos Oblatos em Cristo Sacerdote que dispõe de uma Casa Sacerdotal localizada no Mosteiro da Sagrada Face para a formação dos futuros irmãos e padres oblatos; ações missionárias e vocacionais; cuidados aos padres e bispos idosos.
 
Com uma bagagem Histórico Cultural bem acentuada no Vale do Paraíba, Tremembé integra o Circuito Turístico da Cultura Caipira e também a Rota da Liberdade e por isso os tremembeenses se sentem orgulhosos ao confirmar todo potencial turístico deste município que recebe visitantes para diversificados atrativos. Os encantos deste destino localizado aos pés da Serra da Mantiqueira envolvem conventos, igrejas, capelas, mirantes com belos panoramas do Vale, bicas e águas santas, trilhas e até uma histórica estação da Estrada de Ferro da Central do Brasil. Há gosto para todos. O Turismo Religioso nesta estância passa pela Basílica do Senhor Bom Jesus construída no século XIX e localizada na Praça Padre Luís Balmes. Hoje representa hoje um dos maiores centros de peregrinação da região. Após muitas reformas recebeu do Papa Paulo VI o título de Basílica Menor, que são basílicas de importância para a fé católica, porém localizadas fora de Roma. E dentre as principais atrações da cidade, encontra-se a tradicional Festa do Bom Senhor Jesus de Tremembé realizada anualmente entre os meses de julho e agosto. É considerada uma das maiores festas do Vale do Paraíba, recebendo cerca de 500 mil pessoas em 10 dias por isso esta Basílica é uma importante atração. Há também a Fonte da Água Santa, e conta a lenda que um pequeno fio de água brotara aos pés da imagem do Senhor Bom Jesus, dando sua origem e foi inaugurada em novembro de 1884. As atrações do município são múltiplas. Há o Mirante Old West que proporciona vista panorâmica da cidade e fica no Bairro Mato Dentro e o Mirante São Gotardo com vista de todo o Vale do Paraíba e no Parque São Gotardo. Já a Pedra Branca, reserva de interesse ecológico com 635 hectares, é um importante espaço da Mata Atlântica do Vale. Atualmente Tremembé percebe um novo turista que descobriu estradas rurais para o desenvolvimento do ciclo turismo. Vale saber que Tremembé, em tupi, significa local encharcado. A cidade foi fundada em 1660, chegou a ser chamada de Jacques Félix e em 1896 emancipou-se de Taubaté.



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