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Santos - São Paulo - Brasil, 26 de abril de 2024.
 
 
09/03/2022
REGIÕES TURÍSTICAS
Conheça a Região Turística Vale Histórico

 
Arapeí, Areias, Bananal, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras são os municípios que compõem o Vale Histórico



 


Arapeí, na Serra da Bocaina, é uma cidade com muitas cachoeiras, cascatas, trilhas, fazendas e cavernas com vários lugares muito interessantes. Vale ressaltar que este destino teve sua origem ainda na época das Capitanias Hereditárias e o povoado teve seu apogeu durante o ciclo cafeeiro, época na qual teve participação relevante na região. Passada a época de glórias, os habitantes souberam preservar sua arquitetura e seu jeito adorável de Cidade Pequena e assim acabou ganhando a admiração de todos aqueles que passam por suas terras. Há muitos pontos turísticos em Arapeí: Balneário Monte Alegre, caminhadas ecológicas, banhos em cachoeiras, Fazenda Monte Alegre, Fazenda São Luiz, Fazenda Loanda, praias naturais, as trilhas da Fazenda Caxambu, Floresta do Pinho, Pedra do Pão de Açúcar de São Paulo, e a Serra da Glória com as suas exuberantes cachoeiras e cascatas. Uma comemoração tradicional da cidade é a festa de Santa Maria Goretti, realizada anualmente no mês de agosto. Um programa imperdível é visitar a Caverna de Alambary, local que possui lindas piscinas naturais e está localizado na Serra da Bocaina. A Caverna de Alambary contém estalactites e estagmitites por toda parte, e um grande córrego de águas cristalinas que corta toda caverna, dando um tom exótico ao lugar. Quando o tema é Ecoturismo, o destaque é a Cachoeira da Usina que ganhou esse nome por abastecer uma pequena usina que gerava energia para a cidade de Arapeí até a década de 80, e atualmente está desativada. Possui uma queda de aproximadamente 88m, sendo utilizada para rapel pelo exército e alguns grupos do segmento. Este atrativo natural está localizado na Fazenda São Luís e seu acesso se dá por uma trilha de 10 km, de dificuldade moderada.

 

Areias é uma rota turística da história, das antigas fazendas, cultura, artesanato, da natureza e do descobrimento. A hospitalidade é um destaque deste destino e é bem conhecida, tendo em vista que já serviu de pouso para Dom Pedro I durante a viagem na qual proclamaria a Independência do Brasil. Conhecida também pela sua qualidade de vida, clima ameno povo simples e receptivo, dispõe de uma diversidade de atrações turísticas. Tem, à disposição dos seus visitantes, a Casa do Artesão que, construída em 1998, seguindo arquitetura colonial, trabalha com peças como bambu, madeira, barbante, palha, barro, couro etc. Também vende uma variedade de doces e cachaças. Já para quem não perde de vista uma “boa vista”, o Mirante é o lugar ideal e está localizado no bairro da Santa Clara próprio para um cenário panorâmico. Quanto o tema é Turismo Religioso, vale uma visita à Igreja Matriz de Sant’Ana, construída em 1792. No interior do local, as imagens da padroeira Senhora Sant’Ana e São Miguel têm maior destaque. Outro ponto interessante do local é o sino, oriundo da Bélgica, que pesa 1.100 kg com 1,5m de altura. Tocou em ocasiões especiais como o término da Guerra do Paraguai, na Assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, no final da Guerra dos Canudos e da Segunda Guerra Mundial. Mais uma atração religiosa: Capela da Boa Morte e Senhor Bom Jesus datada de meados do século XVIII. Os areienses também sentem muito orgulho da Velha Figueira, cuja sombra abrigou tropeiros e transeuntes no início do Caminho Novo da Piedade, em 1748. Por ela passaram o Imperador Dom Pedro I e sua comitiva rumo ao Ipiranga em 17/08/1822. Vale ressaltar o rio Paraitinga, principal formador do rio Paraíba do Sul, cuja nascente localiza-se em Areias, a uma altitude de 1 800 metros, no Parque Nacional da Serra da Bocaina. Cachoeiras exuberantes também são encantos deste destino.

 

Conhecida pela aprazível hospitalidade oferecida aos seus turistas, Bananal ainda hoje preserva em seus arredores atraentes fazendas históricas, abertas para visitação e até para hospedagem, com o mobiliário daquele tempo e o glamour das antigas instalações. Quando os turistas procuram em suas viagens um pouco de arte, história, aventura e contato com a natureza, Bananal fica à disposição com todos estes ingredientes, uma vez que teve seu momento de ostentação nos séculos XVIII e XIX com a produção de café. Desta época de luxo e riqueza, restaram como evidências as grandes fazendas, as igrejas e os palacetes urbanos com seus azulejos portugueses, cristais belgas e móveis importados. Já no pequeno centro histórico é possível caminhar pela Praça da Matriz, onde fica a Igreja do Senhor Bom Jesus do Livramento, do início do século 19, além de um belo coreto e um chafariz europeu de ferro que foi instalado em 1880. Bom apreciar também as belas e conservadas casas coloniais e tantas outras construções, também do século 19. As atrações turísticas da cidade vão além das fazendas históricas, onde o Turismo Rural tem preferência. Alguns casarios da cidade são tão antigos quanto a cidade e sua história se confunde com a história de Bananal, como o Solar Manuel de Aguiar que chegou a funcionar como Prefeitura da cidade e hoje é a sede da ABATUR (Associação Bananalense de Turismo) e a Pharmácia Popular, fundada em 1830 por um boticário francês com o nome de Pharmácia Imperial, sendo a mais antiga farmácia em funcionamento no Brasil.  Este destino é famoso também em função dos trabalhos em crochê, da produção de doces e cachaças e de bons restaurantes de cozinha caipira. Dentro da conhecida Estação Ecológica do Bananal há a Cachoeira das Sete Quedas, de fácil acesso e fica perto da sede da Estação. Além da cachoeira, é possível fazer caminhadas pelas trilhas locais.

 

Cruzeiro é um destino com grande potencial turístico, em especial para os encontros de balonismo que colorem os céus de Cruzeiro, e os aventureiros de trekking e montanhismo também são comuns neste local. A cidade possui vários pontos turísticos religiosos, ecológicos e históricos, entre eles: Museu Major Novaes, também conhecido como "Solar dos Novaes" - Fazenda Boa Vista que foi construída em 1805, e é considerado o núcleo inicial do município, vinculado à história da cidade. O acervo do museu conta com móveis coloniais, cristaleiras procedentes da Itália e documentos históricos, como cartas trocadas com a Família Imperial. Já na pasta ambiental, a cidade dispõe do Bosque Municipal, local ideal para quem gosta de interagir com o meio ambiente. A atração conta com opções de trilhas em meio à Mata Atlântica, parque com lago para realizar piquenique e belas paisagens, num total de 28.869 m², além de um minizoológico e pista de bicicross. Destaque para o Pico do Itaguaré, um dos pontos procurados da Serra da Mantiqueira, com acesso pela SP 52. Possui 2.308 metros de altitude e do seu topo é possível avistar todo o Vale do Paraíba. Quando o tema é Turismo Religioso, uma grande referência é a Igreja Matriz Imaculada Conceição. Foi construída em 1935 em estilo neocolonial devido à necessidade de uma igreja nova e maior. Inaugurada no dia oito de dezembro no dia de Nossa Senhora de Conceição, o templo possui duas torres com relógios e a imagem de Maria fica ao centro rodeada por imagens de anjo e logo abaixo Jesus na cruz. Cruzeiro é conhecida como a capital da Revolução de 32. Até hoje é possível encontrar as marcas desse período histórico que acabaram virando ponto turístico. É o caso do Grande Túnel da Mantiqueira, considerado marco histórico local e que foi inaugurado em 1882 pelo imperador D. Pedro II.

 

Pedreira, Poço Azul, do Major, da Mina e Pico Agudo são algumas das cachoeiras de águas cristalinas e azuladas que o visitante pode encontrar na acolhedora Lavrinhas.  O norte do município é dominado pela Serra da Mantiqueira, onde se encontra a Pedra da Mina, de 2.798 m de altitude, o ponto mais alto do estado de São Paulo. Há muito para o turista ver em Lavrinhas, cujo nome teve origem nos bandeirantes que, no Brasil Colônia, exploravam o território em busca de pepitas de ouro e pelo fato de terem encontrado no local uma pequena lavra do metal precioso. Bom saber que este município é cortado por vários rios, córregos e ribeirões, sendo os principais o Rio Jacu, o Rio do Braço e o extenso Rio Paraíba do Sul. Trata-se de uma cidade histórica por onde passou o ciclo do café (em direção ao norte-noroeste paulista), foi ali construída a segunda estação no trecho Rio de Janeiro-São Paulo (de 1874) da Estrada de Ferro D. Pedro II e também foi palco de vários confrontos na Revolução de 1932 e por isso até hoje os turistas são guiados aos locais das antigas trincheiras. Para atrair os visitantes, surgiram alguns balneários, pesqueiros, pousadas, bares e lanchonetes de onde também se pode apreciar a beleza natural do entorno, em lugares como o Poço Azul, o Poço do Major, a Pedra da Mina e o Pico Agudo, entre outros. A história conta que a Estação Ferroviária de Lavrinhas, nos trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II, foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1874, sendo a segunda estação no eixo RJ-SP. Essa inauguração se deu com uma viagem inaugural de uma locomotiva a vapor construída em 1852. Na zona rural próxima às estações, já se exploravam a lenha e o carvão vegetal para uso nas caldeiras e locomotivas. Naquela época, os núcleos das pequenas vilas eram formados em torno das estações de trem, sendo que mais tarde essas mesmas vilas se transformariam em cidades, e Lavrinhas não fugiu a essa regra.

 

Queluz desenvolveu-se com a cultura do café contribuindo com a história do Vale do Paraíba, através dos patrimônios arquitetônicos, com destaque para as sedes das fazendas do café.  Bom saber que as temperaturas amenas deste destino atraem turistas de todo o país em busca de tranquilidade e descanso. Destaque para as Águas de Marambaia que formam uma das cachoeiras mais visitadas da cidade simulando um resort natural, aos pés da Serra da Mantiqueira, além do local contar com diversas piscinas naturais com águas cristalinas e belas quedas d'águas. Também há um restaurante onde os turistas podem experimentar o prato "Queluz na Moranga”, tradicional gastronomia da cidade. Outra boa atração para os aventureiros é o Bosque das Paredes Ocultas "BPO", que possui uma paisagem da Serra da Mantiqueira e conta com três paredes de escaladas. Já quem prefere deixar os pés no chão, a cidade também oferece o turismo histórico e religioso e uma boa opção é visitar a Matriz de São João Batista, que foi construída em meados de 1800 por índios e escravos. Mais um destaque deste destino turístico: a Estação Ferroviária, em estilo colonial inglês, com boa parte de sua estrutura importada da Inglaterra e da França. Foi inaugurada em 1874 e considerada a primeira estação paulista de escoamento de produção cafeeira e para o tráfego de passageiros. Destaque especial para as célebres Festas da Moranga e da Mandioca, que, além da diversão, trazem também deliciosos pratos típicos. A Festa de São João de Queluz é a festa junina mais tradicional de todo o Vale do Paraíba. O município ainda realiza outros eventos como a Festa do Doce, o Festival de Inverno, entre outros. Em tempo: conta a história que o nome Queluz foi uma homenagem prestada à família reinante, por conta do nome Solar de Queluz, onde nasceu D. Pedro I em Portugal. 

 

Repleta de atrativos: assim é São José do Barreiro. As fazendas, casas e os sobrados da época áurea do café estão à disposição e prontas para serem fotografados, o que motiva o turista a passear pela cidade em qualquer época do ano. Provar a comida caipira feita no fogão à lenha, percorrer trilhas, desfrutar das cachoeiras nos rios ou hospedar-se nas fazendas que um dia produziram café são opções de atividades e lazer em Barreiro, como ela é carinhosamente chamada pelos moradores.  Entre os atrativos que a cidade apresenta ao turista estão as cachoeiras que se encontram no Parque Nacional da Serra da Bocaina, como a de Santo Izidro, de 90 metros, conhecida por sua altura e beleza. Ainda no parque, estão as cachoeiras das Posses e a do Veado, em meio a tantas outras. Tem mais: considerada uma das mais bonitas da região, a Cachoeira de Formoso - Cachoeirão - oferece poço com água cristalina. São José do Barreiro foi uma das mais importantes produtoras de café no século XIX, havia estradas de ferro que cruzavam o seu território com vagões que levavam tanto passageiros como a produção cafeeira. Por isso é interessante visitar as fazendas do Ciclo do Café e muitas delas têm mais de 200 anos de existência, recebem hóspedes nos quartos das casas-sede no sistema de “home stay” (atendimento personalizado aos hóspedes), há passeios a cavalo, arquitetura colonial, banhos de cachoeiras, trilhas, refeições caseiras e muita tranquilidade. Este destino proporciona famosos eventos tradicionais voltados para toda a família, como a Festa de São José (mais conhecida como Festa de Julho, na segunda quinzena do mês), a Micareta promovida em janeiro e o animado Carnaval com blocos de rua todos os dias. Opções de lazer não faltam para o turista. Por exemplo, pode-se ir à Represa do Funil, às cachoeiras (da Usina, da Mata, de Formoso, Santo Izidro, Mochileiros), à Trilha do Ouro, passeios a cavalo, além de turismo rural e ecoturismo, práticas de mountain bike, voo livre, montanhismo e outras. Em 1820, foi erguida uma capela dedicada a São José (padroeiro da cidade) e passou a ser chamada de São José do Barreiro, nome que conservou ao ser elevada a vila (1859). Foi elevada à categoria de cidade em 10/03/1885.

 

Silveiras integra a história do Tropeirismo Paulista. No século XIX, foi o mais importante núcleo de serviços dedicado ao tropeirismo do Brasil. Os “ranchos" atendiam aos tropeiros e suas tropas que faziam as "trilhas do ouro" e da "independência". A Fundação Nacional do Tropeirismo foi criada em 1986, com o objetivo de pesquisar o ciclo do tropeirismo e a sua influência na formação da cultura brasileira. Em sua sede, instalada em um antigo casarão do século XIX, no centro de Silveiras, funciona um restaurante com culinária típica, a hospedaria, uma biblioteca e um museu do tropeiro, além do espaço para eventos e exposições. Além de possuir um grande valor histórico, Silveiras conta com uma natureza encantadora, com lindas cachoeiras, e com um clima de montanha da Serra da Bocaina. O município é o primeiro do estado de São Paulo a se transformar em área de proteção ambiental. O nome da cidade é devido a um antigo rancho influente da região da tradicional Família Silveira. A cidade recebe turistas ligados aos setores de cultura, história, ecologia, religião, gastronomia e artes populares. Considerada como a capital do artesanato em madeira, Silveiras possui diversos ateliês. Os artesãos produzem pássaros – típicos da região -, vários enfeites para o lar e muitos brinquedos educativos. Tudo é esculpido em madeira e pintado à mão. Alguns espaços estão abertos à visitação. Destaques para prédios históricos como a igreja matriz Nossa Senhora da Conceição, que começou a ser construída em 1830, e a Cadeia Velha que atualmente funciona como restaurante de comida típica do tropeirismo. Sua construção começou no final do século XIX e, mais tarde, foi restaurada pelo escritor Euclides da Cunha. Mais atrações: as cachoeiras de Silveiras atraem um grande número de turistas. Entre elas, a cachoeira do Paraitinga, distante 30 km do centro da cidade e a queda d’água do bairro dos Macacos que encanta pela sua largura e beleza em meio à mata da Serra da Bocaina. Mais próxima do centro, está a cachoeira Ronco d’Água, que pode ser acessada a pé, pela antiga trilha dos tropeiros. Bom também visitar o Bairro do Bom Jesus onde há um moinho de pedra que funciona por força da água e é utilizado para fazer fubá e também conhecer o Pico da Boa Vista com 2.050 m de altitude, onde se observa grande parte do Vale do Paraíba. 


 
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