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Santos - São Paulo - Brasil, 30 de abril de 2024.
 
 
09/03/2022
REGIÕES TURÍSTICAS
Conheça a Região Turística Trilhos e Trilhas da Baixa Mogiana

 
Cordeirópolis, Cosmópolis, Estiva Gerbi, Itapira, Mogi Guaçu e Mogi Mirim compõem a Região Turística Trilhos e Trilhas da Baixa Mogiana



 


Sediada nas margens da rodovia Washington Luiz, Cordeirópolis surgiu quando a produção da cana de açúcar deu o start necessário para a formação da comunidade que se tornaria hoje de hoje esta cidade, seguida pela cultura do café, que passou a ser mais tarde o principal produto de exportação do país. Atualmente o destaque passa pelo Turismo Cultural, em especial pelas lembranças de seus feitos durante a imigração italiana, principalmente com a atenção voltada ao Bairro do Cascalho, fundado em 1885. Outro reduto que eleva o ufanismo local é a Fazenda Ibicaba fundada em 1817 e pioneira na substituição de mão-de-obra escrava pela de imigrantes europeus, principalmente suíços e alemães, trinta anos depois de sua fundação. Além disso recebeu grandes personalidades do tempo do império, entre elas Dom Pedro II, a Princesa Isabel e o Conde D’Eu. Destaque para o Teatro Municipal “Ataliba Barrocas” localizado na Rodovia Washington Luís, com 280 lugares confortáveis. Pelo Turismo Religioso, este destino conta com e Igreja Matriz Santo Antônio localizada no centro da cidade e cuja construção começou em março de 1886 e passaria a ser uma capela logo depois. Por fim, a Igreja Matriz, com a configuração atual, foi reinaugurada em junho de 2018, totalmente transformada. Vale lembrar que em agosto de  2014, a Paróquia Nossa Senhora da Assunção, instalada no bairro do Cascalho, em Cordeirópolis, comemorou o centenário da comunidade e da chegada da santa padroeira da Itália. A imagem é de madeira com pintura policromada e tem quatro anjos: dois com a bandeira brasileira e dois com a italiana, representando a imigração de italianos para o Brasil. Em tempo: Chácara do Abacateiro é o local ideal para acampamentos e retiros religiosos nesta cidade. Tem estrutura com salão de festas, jogos, alojamento com acomodações para 200 pessoas, dois campos de futebol gramados, piscina semiolímpica, parquinho, quadra poliesportiva, quadra de areia e cozinha equipada além de área de camping.

 

Com cerca de 75 mil habitantes, Cosmópolis possui uma infraestrutura turística em expansão. Suas atividades de maior destaque são ao ar livre, devido ao potencial ecoturístico de exploração sustentável de suas belezas naturais. O turismo cosmopolense passou por um período de desenvolvimento a partir da pandemia quando as pessoas se voltaram para atrações mais próximas, devido a impossibilidade de viagens mais longas. Com isso, houve uma consolidação de atividades como o hiking e o ciclismo, atraindo milhares de turistas ao ano. O município conta com quatro Rotas Turísticas que percorrem pontos históricos e regionalmente relevantes. São eles: Roteiro das Águas Funilenses, Roteiro do Quilombo, Roteiro da Ponte de Ferro e Roteiro da Divina Providência. Destaca-se também na cidade o Turismo de Pesca, por apresentar um dos pesqueiros de maior destaque na região, além do Turismo Gastronômico, pela sua variedade e qualidade. Destaque para o Turismo Religioso que conta com igrejas históricas, até mesmo centenárias, como a Igreja Matriz de Santa. Gertrudes. Por sua vez são três os rios que atravessam a cidade, sendo o Jaguari o principal deles, com cachoeiras, corredeiras e vários focos remanescentes da Mata Atlântica, integrando, dessa maneira, o Corredor das Onças. Possui também áreas de preservação, como o ARIE Matão e a APA Gruta do Carrapicho. A Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Matão localiza-se nos municípios paulistas de Cosmópolis e Artur Nogueira, possui 173,05 hectares de área e é “destinada prioritariamente à proteção da biota nativa que em grande parte pode ser considerada muito rara na região” O bioma, segundo o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação, é Mata Atlântica. Já a Gruta do Carrapicho, localizada entre os canaviais do município cosmopolense, carrega uma beleza exuberante. A diversão é garantida para os amantes da natureza, visto que o patrimônio ambiental é composto por trilhas, antigas estradas canavieiras, pontes ferroviárias abandonadas, nascentes, rochas e pedras, além de cachoeiras. Com mais 120 anos de existência, o local é um dois mais ricos em elementos naturais e históricos da região. Nele desaguam águas dos rios Jaguari, Pirapitingui, Atibaia e Piracicaba, que colaboram para que o espaço fique ainda mais atrativo. 

 

Estiva Gerbi é uma das cidades da RT Trilhos e Trilhas da Baixa Mogiana graças à sua história ligada às estradas de ferro. Conhecida tanto por seu ecumênico Turismo Religioso quanto por uma Feira Noturna regional que acontece às quartas-feiras em sua praça matriz, quando chega a receber sete mil visitantes, este destino também possui enorme potencial para investir em Turismo Rural e de Pesca. Famosa é a Feira Noturna que conta com 150 barracas, traz grande variedade gastronômica onde o turista vai encontrar frutas, verduras, bebidas (chope e cerveja artesanal de produtores estivenses), comidas típicas regionais como a paella espanhola, baião de dois, feijão tropeiro, churros, tapiocas, pasteis, o macarrão na frigideira, os espetinhos de carne, pães e doces caseiros, porções de peixes e produtos variados como brinquedos, vestuário e calçados. Para completar, às quartas-feiras, sempre das 18h às 23h, há atrações que se apresentam no palco da praça central, que vão de grupos musicais, peças teatrais a projeções de cinema. Quando o tema é Turismo Religioso, o Santuário da Nossa Senhora Rosa Mística, bem na entrada do município, atrai levas de católicos todos os meses para celebrações e missas, com muitos ônibus trazendo os fiéis, sendo a cidade um dos pontos de partida do Caminho da Fé. Há missas de cura e libertação no primeiro sábado de cada mês. Bom ressaltar que outra grande frente do turismo de Estiva Gerb está ligada aos três pesqueiros que funcionam na cidade: do Italiano, Dois Irmãos e Pica-Pau. Vale dizer que há no local o predomínio da terra roxa e argila, que é a principal matéria-prima das cerâmicas da cidade, bem como de toda a região. Grupos humanos ceramistas às margens do rio Moji Guaçu atestam na região a presença da tradição tupi-guarani há pelo menos 1.500 anos.

 

Com diversidade de atrações turísticas e festas tradicionais, como a de São Benedito, a maior festa negra do Brasil, Itapira possui uma boa infraestrutura urbana, com um acervo ambiental, histórico e patrimonial, tornando-se atrativo pra seus visitantes, além de ser um berço de poetas, pintores, escultores e músicos. O Turismo Cultural fala mais alto neste destino a começar pela Casa da Cultura, denominada João Torrecillas Filho, que fica no parque Juca Mulato. Abriga a biblioteca municipal Mário da Fonseca Filho, sala de pesquisas, um auditório e área para exposições. Tem mais: a Casa Menotti Del Picchia também fica no parque Juca Mulato, e envolve significativo acervo literário, artístico e pessoal do escritor, assim como o mobiliário de seu escritório particular, inaugurada em 1987.  Menotti Del Picchia (1892-1988) foi um poeta, romancista, ensaísta, cronista, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi ativista do Modernismo, mas sua obra mais marcante é o poema “Juca Mulato”, em que a temática é o caboclo, o maior traço do Pré-Modernismo. A cidade é atraente também por uma das modalidades mais famosas de esportes radicais, Asa Delta, praticados no ar principalmente em regiões com terrenos propícios para os voos. É certo que se trata de um esporte, onde há o especial benefício que é o de admirar a paisagem, flutuando pelo céu. Tem mais: junto à antiga Usina Hidrelétrica do bairro Ponte Nova, as corredeiras da Ponte Nova são um dos pontos mais bonitos da natureza itapirense. Cachoeiras das Duas Pontes, Corredeiras do Rio do Peixe no bairro da Ponte Nova são próprias para a prática da canoagem e têm acesso pela rodovia Itapira-Lindoia.

 

Boa atração é a Ponte do Rio Vermelha de Mogi Guaçu. Explicação: a linha da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, em 1878, foi prolongada de Mogi-Mirim até Casa Branca. Nesse trecho aberto, foi construída uma ponte sobre o Rio Mogi-Guaçu, cruzando-o na cidade de mesmo nome. Esta ponte foi utilizada até 1904; neste ano, a Mogiana entregou uma nova para substituir a anterior, agora em ferro importado. Em 1979, a ponte foi abandonada pela ferrovia. Hoje a ponte serve para o tráfego rodoviário. Conservaram-se as bases de pedra e a estrutura em ferro, mas seus trilhos foram retirados e substituídos por asfalto. Local de referência da cidade é o Parque dos Ingás que dispõe de bom comércio, boa gastronomia, acesso ao transporte coletivo, além de ser um lugar perfeito para passear, apreciar o rio e o verde. Quando se fala em religiosidade, Mogi Guaçu dispõe da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida localizada no Jardim Novo e a Paróquia Santuário Nossa Senhora do Rosário, localizada que foi fundada em 1977, considerada uma das maiores igrejas da cidade.

A cidade de Mogi Mirim possui atrativos que vão de culinária típica a cachoeiras e de túneis que foram bunkers na Revolução de 1932 a equipamentos culturais e religiosos. É conhecida por sua tradição e variedade de culinária, com pratos da cozinha mediterrânea, portuguesa, sul-americana, entre outras, graças à vinda de imigrantes estrangeiros ao interior paulista, entre o final do século XIX e o início do século XX. O Polo Gastronômico mogimiriano, criado em 2007, é uma iniciativa das entidades locais para estimular o turismo de negócios da cidade e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade dos alimentos consumidos pelos visitantes. O turismo local passa por trilhos e também por muita luta e fé. Boa parte da importância de Mogi Mirim para a economia paulista se deveu à estrada de ferro da Companhia Mogyana, no auge do ciclo cafeeiro, no século XIX. A estrutura do prédio da Estação de Mogi Mirim ainda conserva a arquitetura dessa época áurea. Bom saber que esta estação foi inaugurada (ainda sem trilhos) em 27 de agosto de 1875 pelo imperador D. Pedro II. Foi terminada em 1886.No centro da cidade, a Igreja Matriz de São José, em estilo gótico romano, lembra a catedral de Notre-Dame de Paris, com seus belos detalhes de mosaicos, para a apreciação dos turistas. Em 2008, a descoberta de um túnel construído em Mogi Mirim há quase 100 anos, com 15 m de comprimento, trouxe à luz um bunker da Revolução de 1932, um abrigo subterrâneo para guardar armas e alimentos para os soldados paulistas. Há visitas ao local, sempre no dia 9 de Julho. Em tempo: O nome Mogi Mirim significa, em tupi-guarani, “pequeno rio das cobras.”


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