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Santos - São Paulo - Brasil, 28 de abril de 2024.
 
 
09/03/2023
REGIÕES TURÍSTICAS
Conheça a Região Turística Encantos da Anhanguera Central
Araras, Descalvado, Pirassununga, Porto Ferreira, Santa Cruz da ConceiçãoSanta Rita do Passa Quatro ,Santa Cruz das Palmeiras e Tambaú compõem a Região Turística Encantos da Anhanguera Central




A cidade de Araras teve início em 1862, quando foi erguida a primeira capela de Nossa Senhora do Patrocínio das Araras, padroeira do município e foi inaugurada no dia 15 de agosto do mesmo ano, dia da padroeira e da comemoração do aniversário da cidade. O nome “Araras” é referência ao nome do rio que corta a cidade e por causa da grande quantidade dessas aves na região. Trata-se de um ótimo destino turístico para os religiosos. No local onde ficava a primeira capela da cidade, foi erguida a Capela Santa Cruz. Antigamente, o local servia como paragem dos tropeiros. Como parte da valorização da cultura afrodescendente, todo ano acontece o “Cortejo das Águas de Oxalá” na Capela, com louvores aos orixás e lavagem das escadarias. O local foi tombado em 1990. A diversidade religiosa é marcante: além da Capela, há o Centro Espírita "Caibar Schutel", que representa a memória do desenvolvimento do espiritismo na cidade. Tem mais: a Igreja Presbiteriana de Araras, uma das seitas protestantes mais antigas da cidade, a Igreja Nossa Senhora Aparecida e a estátua do Cristo Redentor, construída em homenagem aos cem anos do município, todos foram tombados e representam uma parte importante do Turismo Religioso de Araras. Para o turista que está em busca de lazer e mais tranquilidade, pode aproveitar a Praça Monsenhor "Paschoal Francisco Quércia", conhecida como Calçadão, com um conjunto de prédios arquitetônicos, jardins e um palco para pequenas apresentações. Já a Praça Barão de Araras é conhecida por ser um dos maiores jardins públicos do país. Há também o Parque Ecológico e Cultural “Gilberto Ruegger Ometto”  dividido entre a área de lazer e a de eventos. Importante: Araras é conhecida como Cidade das Árvores, pois sediou em 1902 a primeira Festa da Árvore no Brasil, considerado o primeiro movimento ecológico do país e a primeira manifestação em defesa do meio ambiente da América Latina.

Conhecida por suas fazendas centenárias, cachoeiras e corredeiras, Descalvado possui diversos atrativos naturais que servem como opção para quem quer apenas apreciar uma bela paisagem, para os praticantes de esportes de aventura e para os empresários interessados em investir em negócios nas áreas de hotelaria, gastronomia, ecoturismo, entre outros. Vale destacar este atrativo, o Salto do Pântano, que é o principal atrativo turístico da cidade localizado a sete km do centro. É uma cachoeira com 42 m de altura e volume de água de 800L/s. A beleza do vale onde se forma a queda d’água e a facilidade de acesso tornam o local uma ótima opção para visitação e prática de esportes de aventura, como rapel e arvorismo. Já o Salto do Gasoso tem cerca de 20 metros de altitude e fica a poucos quilômetros do Salto do Pântano. A beleza e o volume da queda d’água favorecem a prática de esportes de aventura, além de ser uma ótima opção para visitação. A Cachoeira dos Índios com aproximadamente 12 m de altura, está localizada no bairro do Butiá, distante seis km do centro da Descalvado. É mais opção que o município oferece para visitação e prática de esportes de aventura. Por sua vez, as Corredeiras do Pitangui localizadas no Rio Mogi Guaçu, são ideais para prática de canoagem e rafting, servindo também para os turistas que querem desfrutar de uma tradicional pescaria. Bem interessante para os turistas é o Castelo de Almanza, que é uma réplica de um castelo construído na cidade de Almanza, na Espanha, Além da arquitetura, o prédio conserva também objetos iguais aos encontrados no castelo espanhol, como relógios, esculturas e obras de arte. É um atrativo surpreendente.

O nome da cidade de Pirassununga significa "peixes barulhentos" e é uma referência ao fenômeno da piracema: todos os anos em dezembro, os peixes (curimbatás) sobem o Rio Moji Guaçu para a desova e no esforço para nadar contra a correnteza emitem sons semelhantes ao de roncos. Os pontos turísticos da cidade ficam por conta de visitas à sedes de fazendas com mais de cem anos, aos antigos engenhos de produção de pinga, trilhas ecológicas, cavalgadas, passeios de charretes e refeições feitas em fornos à lenha. A cachaça em Pirassununga é famosa, e não por acaso, pois desde a chegada dos imigrantes europeus no Brasil, é fabricada na região. O grande movimento de imigrantes vindos para o Brasil ocorreu por volta de 1820 a 1830. Inicialmente os italianos foram trabalhar no interior de São Paulo, na cultura do café.  Logo montaram seus alambiques em Pirassununga e produziram para o consumo próprio. Vendiam eventualmente, mas a fama da cachaça e dos alambiques de Pirassununga logo se alastrou pelo país. Com a evolução do mercado, comerciantes mais experientes foram surgindo e por volta de 1960 surge a 51, já com a família Müller. Desde então, Pirassununga passou a ser a conhecida pela 51 e pela cachaça de maior escala, lugar onde é “uma boa ideia”. Há até o Museu da Cachaça com uma incrível coleção de cachaças (a maior do Brasil), com mais de três mil exemplares, também montado um alambique de produção artesanal antigo bem como outras maquinas de época, além de muita história e curiosidades. Bom passeio é pela Cachoeira de Emas, que é um ponto de grande expressão turística no rio Mogi Guaçu. Distante nove km da cidade, possui restaurantes especializados em pratos à base de peixes e oferece passeios de barco, pescarias, quiosques e centro comercial para compras, e praias. Neste local a gastronomia é destaque estruturada com vários restaurantes 24h e tem como pratos de maior procura o rodízio de peixes e peixadas à la carte. Pelo lado cultural, é famoso por abrigar diversas apresentações culturais na cidade, o Teatro Cacilda Becker, construído em homenagem à famosa atriz brasileira, Cacilda Becker, nascida em Pirassununga. A atriz atuou entre as décadas de 1940 e 1960. Até hoje é considerada como uns dos maiores talentos do teatro nacional. Vale relatar que o padroeiro da cidade é o Senhor Bom Jesus dos Aflitos e o Santuário fica bem no centro de Pirassununga construído em meados de 1900, com pinturas em seu átrio de artistas italianos e rica arte sacra.

O Turismo de Negócios domina Porto Ferreira que em 2017 recebeu o título da Capital Nacional da Cerâmica Artística e da Decoração. Para isso ela tem tradição, pois a primeira fábrica de louças foi fundada no começo do século passado e, de lá para cá, o setor cresceu e virou vocação econômica. Prova disso é que todos os meses mais de 30 mil pessoas visitam este destino, interessadas nos produtos oferecidos pelas mais de 300 lojas, como cerâmica utilitária e artística, mesas, pisos, móveis em ferro, madeira, artigos em vidro, resina, iluminação e decoração de interiores. Bom destacar que possui parte desse circuito de compras localizado às margens da Rodovia Anhanguera - SP 330. No local, o turista encontra a famosa Avenida do Comércio com 1200m de extensão composta de lojas vendendo artigos feitos em materiais variados a preço de fábrica. Artesanatos, vidros, madeira, gesso, móveis em marcenaria, serralheria e estofados, flores permanentes, louças e porcelanas utilitárias e decorativas, além de contar com restaurantes, bares, lanchonetes e hotel. Próxima a esta avenida há também a Galeria das Fábricas, com diversas lojas de cerâmica, decoração e gastronomia. Além das compras, este destino tem o privilégio de dispor do Parque Estadual Porto Ferreira criado em 1962, com uma área total de 611,55 hectares, um dos últimos refúgios da biodiversidade de toda região, sendo uma unidade especial por representar importante fragmento da Floresta Estacional Semidecidual (uma vegetação pertencente ao bioma da Mata Atlântica) e Cerrado. Às margens do Rio Mogi Guaçu guarda majestosos centenários jequitibás e toda uma diversidade da fauna. Quanto o tema é Turismo Religioso, destaque para Santuário Diocesano de São Sebastião, um templo católico em estilo neoclássico, obra do arquiteto Benedito Calixto Neto (neto do pintor Benedito Calixto), responsável pela construção de vários templos, inclusive do Santuário Nacional de Aparecida. Na parede do presbitério (espaço que precede o altar-mor) e na capela há pinturas sobre a vida de São Sebastião feitas pelo renomado pintor italiano de arte sacra Antônio Maria Nardi, além da imagem de São Sebastião que compõe a pintura. Ressaltam-se ainda os belos vitrais e várias imagens sacras.

A história de Santa Cruz da Conceição conta que a cidade recuperou sua autonomia política em 30 de dezembro de 1953, com a criação do município. O significado do seu nome é assim: o povoado se formou em 1836, em um pedaço de terra de 21 alqueires, onde se encontra hoje a matriz e que era o cruzamento da estrada de Pirassununga e de Rio Claro. Ali foi colocada uma cruz e no ano seguinte foi construído um pequeno rancho. Em 1874, foi contratado um padre para celebrar missas e ministrar sacramentos na então igreja matriz, ainda em construção. A primeira missa foi celebrada em três de maio do mesmo ano, com a igreja quase concluída, e o povoado já formado recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição de Santa Cruz. Destaque para as belezas naturais da cidade atraem turistas de todos os lugares. Lugar propício para esportes náuticos, bike, caminhadas, trilhas, jipes, motocross e montarias. Um exemplo de atrativo bem procurado pelos visitantes é a represa Dr. Euclides Morelli, batizada de Prainha, por causa da faixa de areia para banhistas, o grande espelho d’água atrai turistas assim como, moradores. Também há a Barragem - Prefeito José Ganéo Filho e Centro de Lazer do Trabalhador com piscina de águas correntes. Pelo Turismo Religioso a cidade dispõe da Igreja Matriz Imaculada Conceição, no centro; Capela Nossa Senhora da Saúde, no bairro da Saúde; Igreja São Benedito - Centro Pastoral Madre Emília, no
Jardim Alto das Águas e Capela Nossa Senhora Aparecida, no bairro Paraíso.

Santa Rita do Passa Quatro situa-se no km 241 da Rodovia Anhanguera, onde começa a Rodovia Zequinha de Abreu, na Serra de Santa Rita, com uma vista privilegiada para a Chapada Guarani e Vale do Mogi, além de um cenário atraente com grande número de árvores como jequitibás, ipês, jatobás, primaveras, paineiras e a famosa neve-na-montanha, dentre outras. E os santarritenses têm inúmeros motivos para ter orgulho da cidade que dispõe de um turismo ecológico passando por morros, cachoeiras e rios; riqueza histórica do turismo rural com diversidade gastronômica; um turismo cultural destacado e um grande potencial para o turismo náutico. No entanto, rouba a cena o “filho” mais famoso de Santa Rita, Zequinha de Abreu (José Gomes de Abreu), que nasceu em setembro de 1880 e faleceu em São Paulo, em janeiro de 1935. Foi músico, compositor e instrumentista que  tocava flauta, clarinete e requinta (instrumento de sopro com som mais agudo), além de organizador e regente de orquestras e bandas no interior paulista. Com uma surpreendente vocação musical, sua obra, das mais importantes do cenário nacional, compõe-se de mais de 300 trabalhos destacando-se: Branca, Tardes de Lindóia (valsas); Sururu na Cidade, Tico-Tico no Fubá (choros), entre outras composições. Por isso, acontece na cidade o Festival Zequinha de Abreu todos os meses de setembro, mês de nascimento do músico, sempre com inúmeras atrações, tendo seu ponto culminante no desfile de encerramento e no Concurso de Bandas e Fanfarras. Há até o importante Museu Zequinha de Abreu localizado na Praça Poeta Mário Mattoso, funcionando na antiga estação ferroviária. Muito além da cultura, este destino oferece uma diversidade turística com inúmeras atrações, entre elas, a Cachoeira de São Valentim e a Cachoeira Três Quedas; o Jequitibá Rosa localizado no Parque Estadual de Vassununga, reserva florestal onde se encontra uma das maiores quantidades de Jequitibás Rosa do mundo, com idade aproximada de mais de três mil anos e o Deserto do Alemão formado por grandes erosões e por dunas, usadas na prática de off-road por jipeiros e motoqueiros. E Santa Rita continua liderando o ranking de voo livre de distância no Estado de São Paulo. É preciso destacar que o Turismo Religioso passa pelo Santuário de Santa Rita de Cássia construído na segunda década do século 20, auge da produção cafeeira da região e sob a força e a fé da população daquela época, especialmente dos imigrantes italianos.

A cidade de Tambaú tem uma forte relação com a atividade turística que abrange dois campos: o religioso em função do Padre Donizetti Tavares de Lima, Beato desde novembro de 2019, e das cerâmicas artísticas desenvolvidas através da argila. Por isso é conhecida como a Cidade Vermelha ou Cidade da Cerâmica, famosa por suas olarias industriais e artesanais. Os pontos mais frequentados do município são: Pontilhão, Cachoeira da Fazenda São Geraldo e Santuário a Senhora Aparecida. Bom destacar que período de maior fluxo de turistas é nas datas comemorativas da Igreja Católica: Domingo de Ramos, Marcha da Fé, Semana de Nossa Senhora Aparecida.  A cidade recebe no mês de junho, falecimento do Padre Donizetti, cerca de 40 mil turistas e quatro mil todos os finais de semana, pessoas que vêm orar e participar da Marcha da Fé. Por outro lado, aos finais de semana, muitos visitantes de cidades vizinhas se juntam aos moradores de Tambaú, para novas emoções com esportes radicais como o rapel de cachoeira. Os pontos mais frequentados do município são: Pontilhão, Cachoeira da Fazenda São Geraldo e Santuário a Senhora Aparecida. Certo ressaltar que o setor religioso espalhou por Tambaú diversas obras sociais, entre elas a fundação do asilo São Vicente de Paulo e da Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Tambaú. Criou, também, a Congregação Mariana, a Irmandade das Filhas de Maria e o Círculo Operário Tambauense. Na chamada “Casa dos Milagres”, nome dado à residência onde viveu, há inúmeros objetos deixados por pessoas que alcançaram uma graça. Em tempo: a beatificação do Padre Donizetti ocorreu em Tambaú, no dia 23 de novembro de 2019, e foi presidida pelo prefeito da Congregação da Causa dos Santos e representante do Papa, Angelo Becciu. A solenidade de beatificação do religioso, que incluiu missa campal, foi assistida por 20 mil pessoas, sob sol forte. A palavra Tambaú é nome de origem Tupi que quer dizer 'Rio das Conchas' (Tamba-hy-rio das conchas ou dos mariscos). Tal designação foi consequência da identificação com que os índios nomeavam os lugares onde habitavam ou tinham sua região de caça ou pesca. O município de Tambaú seria um vasto campo de caça de alguma tribo. Objetos indígenas encontrados em locais da zona rural (pontas de lanças ou flechas, machadinhas, mão de pilão, e outros) confirmam essa hipótese, assim como as 'conchinhas bivalves', encontradas no leito arenoso do córrego Tambaú.


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