Município também se destaca pela produção de semijoias, antigas fazendas de café e igrejas centenárias

O município turístico de Limeira inaugurou nesta segunda-feira, 11, segunda etapa de uma obra de infraestrutura que consiste na construção, reforma e revitalização no Horto Florestal. A etapa exigiu R$ 517 mil em recursos do Estado e consistiu na execução de mobiliário em concreto, instalações elétricas e hidráulicas, lixeiras, portaria, quiosques e iluminação. Limeira
possui atualmente três convênios relacionados ao Horto Florestal, dos quais a primeira fase já foi concluída e inaugurada e a fase três está em licitação. Juntas, totalizam um investimento de R$ 1,7 milhão da Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP).
 
Distante 145 km da capital, faz parte da Região Turística da Serra do Itaqueri, com ampla oferta de turismo cultural, saúde, rural, de natureza, eventos, aventura e gastronomia. Com população estimada em 308 mil pessoas, pertence à Região Administrativa de Campinas e preserva remanescentes arquitetônicos ligados à herança cafeicultora e canavieira, com destaques para fazendas históricas, como a Citra, a Quilombo, a Ibicaba, a Santa Gertrudes, a Itapema e a Morro Azul. “Além do destacado turismo rural, Limeira também é a nossa Capital Nacional da Joia Folheada, pela produção e exportação de joias e bijuterias”, afirmou o secretário de Turismo e Viagens de SP, Roberto de Lucena.

A cidade se destaca pelo setor de negócios e turismo de compras. A Avenida Marechal Artur da Costa e Silva oferece mais de 600 lojas em diversas galerias que vendem semijoias banhadas e folheadas a ouro e prata, gerando 30 mil postos de trabalho. Conta com uma boa infraestrutura para os visitantes e sedia a Alijoias, feira do setor realizada duas vezes ao ano, que movimenta US$ 18 milhões em negócios e reúne os principais fabricantes do ramo, além de fornecedores de banhos, galvanoplastia, embalagens, pedras, acessórios e insumos.


Uma das atrações turísticas do município é o Palacete Levy, com estrutura arquitetônica neoclássica de 1881, que hoje sedia a Secretaria Municipal da Cultura, a Oficina Cultural Regional Carlos Gomes e a Sociedade Pró-sinfônica de Limeira. Construído em 1937 por Agostinho Prada, com o intuito de abrigar as instalações da antiga companhia Chapéus Prada S/A, fabricava chapéus e feltros. Já o turismo religioso limeirense dispõe de alguns templos, como a Catedral Nossa Senhora das Dores, primeira Igreja de Limeira, criada em 1824.

Em tempo: a origem do nome do município envolve uma lenda popular na cidade, que fala de um frei franciscano chamado João das Mercês, que acompanhava uma caravana de bandeirantes se dirigindo para o interior do estado. Ali teria brotado uma limeira, que deu nome ao rancho e à cidade que foi fundada no ano de 1826, sob os auspícios do Capitão Luiz Manoel da Cunha Basta, o Fundador. Em 1842 o povoado foi elevado à categoria de vila, mas só em 1844 foi instalada a Câmara Municipal sendo seu primeiro presidente Manuel José de Carvalho. Limeira foi elevada à categoria de cidade no dia 18 de abril de 1863.