Os desafios do reposicionamento estratégico de SP e as oportunidades de desenvolver destinos tendo o turismo como âncora desse processo

 

Na palestra "Turismo em São Paulo: vetor da economia e investimentos", durante o Fórum Band News Expo Visite SP, secretário Vinicius Lummertz, de Turismo e Viagens de SP, tratou do impacto da economia gerada pelo visitante. A exemplo de Nova York, que recebe 65 milhões de visitantes por ano, tendo apenas 8 milhões de habitantes; ou Gramado, que recebe 6 milhões, com 36 mil residentes; a compreensão desse fenômeno é essencial para entender o turismo como locomotiva do desenvolvimento - e não uma operação à reboque da economia.

 

Por meio de um plano de desenvolvimento estratégico, o turismo de São Paulo alocou R$ 1,4 bilhão em infraestrutura, criou rotas turísticas, cênicas e gastronômicas, além de áreas especiais para desenvolver o turismo,  como os distritos turísticos de Serra Azul e Olímpia. "Em um lugar onde o turismo é visto como prioridade, não faltam empregos", disse o secretário. 

 

O trabalho com planejamento, presente em todas as áreas do governo, já teve resultados práticos: o crescimento de 8,7% do PIB de SP nos últimos três anos, mais do que cinco vezes o crescimento do Brasil, e mais de R$ 2 bilhões em créditos durante a pandemia. Até o fim deste ano, mais uma entrega de peso: o Rio Pinheiros despoluído integrado a uma estrutura de esportes, cultura e lazer.