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Santos - São Paulo - Brasil, 24 de abril de 2024.
 
 
09/03/2022
REGIÕES TURÍSTICAS
Conheça a Região Turística Rios do Vale

 
Caçapava, Igaratá, Jacareí, Natividade da Serra, Paraibuna, São Luiz do Paraitinga e Taubaté compõem a Região Turística Rios do Vale


 


O grande potencial turístico de Caçapava está na prática dos segmentos de Ecoturismo, Histórico-Cultural e Rural. A fauna e flora são abundantes, com maciços de Mata Atlântica preservadas e um relevo montanhoso que desenha a paisagem cênica do município por onde percorrem trilhas e estradas históricas, como é o caso da Rota do Tropeiro, um dos principais patrimônios histórico-culturais do município. Neste destino existe a Trilha do Mirante da Pedra Branca e a Trilha da ‘‘Vorta Fria’’ ou Rota do Tropeiro. São circuitos onde o turista pode percorrer o caminho centenário feito por tropeiros ainda no século XIX, contemplando cenários paisagísticos em grande altitude ou ainda visitar casarões do ciclo do café. O lema da cidade é "Mea autem Brasiliae magnitudo" que significa "A minha grandeza é também a do Brasil". Esta representação está no batalhão do exército sediado em Caçapava que é destaque por sua atuação no mundo. Em sua estrutura abriga o Museu Militar que apresenta, em seu acervo, objetos que contam a trajetória do país nas principais guerras e intervenções armadas que o grupamento participou no mundo. O Turismo Religioso passa pela Igreja Matriz de São João Batista, fundada em 1850, e é considerada o Marco Zero do município. Um dos destaques no interior da igreja é o conjunto de 23 vitrais, provenientes de doações de diversas famílias. A origem de Caçapava remonta aos anos de 1705, associada à construção da então Capela de Nossa Senhora D’Ajuda, constituindo a Célula Mater no sítio denominado Caçapava Velha, à margem direita do rio Paraíba, onde muitas famílias paulistas e povos indígenas se fixaram a partir do desbravamento feito por bandeirantes. Já, o Mercado Municipal  local é parada obrigatória para os visitantes e ponto de encontro dos moradores locais. Abriga bancas de frutas, flores, artesanatos, carnes e peixes, além da tradicional taiada, doce típico de Caçapava feito à base de melado de cana, farinha de mandioca e gengibre.

Igaratá tem uma história diferenciada. No início dos anos 60, surgiu o projeto de construção de uma represa que produzisse energia para satisfazer as necessidades de desenvolvimento do Vale do Paraíba. Por sua condição de ribeirinha do Rio Jaguari, decidiu-se sacrificar o município. E assim a “Nova Igaratá” nasceu, oficialmente, em cinco de dezembro de 1969, a três quilômetros da “Igaratá velha”. Todos os moradores da velha foram transferidos para a nova cidade que é conhecida como Cidade das Águas. A cidade dispõe de inúmeros atrativos que, durante os finais de semana, atraem até 27 mil turistas com foco no Turismo Náutico, no Ecológico e de Aventura. Além da bela paisagem rural, passeios de jipe e pesqueiros, Igaratá também oferece opções de trilhas simples, trilhas trekking e também trilhas de mountain bike, além da trilha do Morro Azul, que possibilita ao visitante uma visão panorâmica das cidades vizinhas e da Serra da Mantiqueira. O acesso é feito pela Estrada do Rio do Peixe. O destaque fica com a Prainha, uma área de lazer com acesso à Represa do Jaguari de Igaratá, que fica a 500 metros do centro da cidade e moradores e turistas utilizam o local para pleno lazer. Para se ter ideia da dimensão, esta represa possui mais de 200km² de extensão e própria para pesca submarina, passeios de barco, esportes náuticos, banhos e pesca. Vale ressaltar que possui vários tipos de peixes como tilápias, tucunarés, corimbatás, lambaris e traíras. E a fauna primitiva é composta por bugios (macacos), seriemas, tatus, preguiças, ouriços, gatos-do-mato, entre outros. Pelo Turismo Religioso, destaque para a Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio localizada no ponto mais alto de Igaratá. Sua construção chama atenção pelos traços modernistas e sempre no dia dois de novembro é realizada grande festa para homenagear a padroeira da cidade, com atrações para todos, com programação religiosa, leilões, shows e barracas de gastronomia diversa.

É certo que Jacareí tem muita história para contar. Localizada no centro do Vale do Paraíba, a cidade é cortada pelas rodovias Presidente Dutra, Carvalho Pinto, Dom Pedro, Tamoios e Ayrton Senna, o que facilita o acesso à cidade. Este destino dispõe de diversificados atrativos turísticos, além de sua vocação industrial, o que contribui para o fluxo de visitantes. Por ser banhada pela Represa do Jaguari, a cidade recebe competições de natação, canoagem e muitas opções de lazer para toda a família, como pontos de pesca a passeios de barco.  No total a represa possui 50km² repletos de paisagens interessantes. Mais lazer: no Parque dos Eucaliptos, com uma área de 28 mil m², há um espaço destinado às práticas esportivas como caminhadas, corridas, muito seguro e bem equipado, com lago e palco para shows, em meio a muito verde. Fica no centro de Jacareí, na Avenida Nove de Julho. Outra recomendação para o conhecimento do visitante é o Viveiro Municipal Seo Moura, uma área rodeada por lindas paisagens naturais e muito verde, que oferece educação ambiental, plantio de mudas e opções de trilhas para caminhada e cicloturismo. Localizado em 600 mil metros quadrados de área verde no bairro Campo Grande, é um patrimônio natural na zona urbana de Jacareí. Neste local há ampla e diversificada flora que abrange árvores nativas e exóticas, incluindo algumas pertencentes à Mata Atlântica. Abriga diversos animais, como lagartos, tatus, esquilos, cobras, tucanos, jacus, papagaios, aranhas, borboletas, louva-deus, dentre outros. E para além da fauna e da flora riquíssimas, compõe o espaço, um Casarão Centenário que foi uma fazenda de café. A cidade possui um Circuito Religioso com várias igrejas restauradas, que valem a pena visita e o núcleo inicial foi a Capela do Avareí (1728) e depois o Largo da Matriz (século 19), que foi urbanizado na década de 1930. Atualmente, o largo da Matriz é palco das festas em homenagem à padroeira da cidade, Imaculada Conceição, que são realizadas há mais de 100 anos. O dia da padroeira é oito de dezembro, feriado municipal.

A represa de Paraibuna é a principal atração turística de Natividade da Serra, que atrai grande número de pescadores do Vale do Paraíba e outras regiões do estado. Este município foi também presenteado com cachoeiras pitorescas e uma natureza abundante. Seu povo é simples e bastante acolhedor. Estas são as razões pelas quais a jovem cidade tem sido procurada por turistas. Interessante o destaque folclórico local, pois a história cultural de Natividade da Serra registra também os bonecões João Paulino e Maria Angu personagens do folclore do Vale do Paraíba. Os primeiros bonecos desfilaram na Festa do Divino em 1920, conforme registros da época, e depois continuou até os dias de hoje, trazendo alegria e sendo uma das marcas registradas do folclore nativense. Fazem ainda parte do folclore nativense a Folia de Reis, a Dança de Moçambique, o Pau de Sebo e a Dança da Fita.  Natividade da Serra foi presenteada com cachoeiras pitorescas e uma natureza exuberante, entre elas: o Mirante, a Travessia de Ferry Boat, a Prainha, a Cachoeira do Rio Negro, a Cachoeira do Martins e a Cachoeira do Alemão. Quando se trata de turismo ecológico, podemos destacar: o Parque Estadual da Serra do Mar; a Bacia do Rio Paraíba do Sul e a Represa da Companhia Energética de São Paulo (CESP). Esses lugares proporcionam aos moradores e turistas a prática de esportes como a pesca e os esportes náuticos. Quando se trata de turismo histórico-cultural, recomendamos a visita a Fazenda Ponte Alta, sede colonial dos Barões do Café no século 19, feita em taipa-de-pilão e tijolos. Pelo Turismo Religioso, destaque para os pontos turísticos que se concentram na Paróquia Nossa Senhora da Natividade, que leva o nome da padroeira do município, e o Cruzeiro da Natividade, inaugurado na década de 70 durante uma missa campal e localizado em um dos pontos mais altos da cidade. Lá, também está o Mirante, onde é possível observar as belas serras e todo o entorno da Represa de Paraibuna. O Turismo Gastronômico também envolve Natividade da Serra: comidas típicas podem ser conferidas nos restaurantes e pequenas pousadas da cidade. Entre elas estão: canja de pescaria, arroz caipira, tucunaré frito (peixe típico da região), tilápia frita, paçoca, rapadura e a pinga com mel ou com Cambuci.

Bom saber que Paraibuna é um destino com história que vem da roça, ao lado de importante represa e que resulta em nítida vocação turística.  Por isso sempre aposta no Turismo Rural, nos esportes náuticos, no Ecoturismo, gastronomia e pesca. Situado no Alto do Paraíba, na escarpa da Serra do Mar, é local do encontro das águas do rio Paraitinga com as do rio Paraibuna, formando assim o rio Paraíba do Sul. Neste município, a represa de Paraibuna é uma atração à parte, pois são 760 km para navegação, um espelho d'água de 230 km², com águas cristalinas e um total de 204 ilhas. Quem visita a represa usufrui de muito lazer e divertimento, ideal para a prática de esportes náuticos, dentre eles: esqui aquático, wakeboard, barco a vela, canoagem, além dos passeios de lancha e jet-ski. Para os que preferem a prática da pesca, há muitos pesqueiros à disposição que oferecem variedade de serviços e de peixes, tais como: tilápias, lambaris, carpas, pacus, piabas, entre outras espécies. Um orgulho para os paraibunenses é a arquitetura colonial da cidade, que é um dos principais atrativos e chama a atenção dos turistas. Fundada em 1666, este destino conta com casarios, fazendas e igrejas históricas e até hoje preserva manifestações culturais e folclóricas. Uma das paradas obrigatórias é a Igreja Matriz de Santo Antônio, famosa por seus traços influenciados pela cultura árabes. Recoberta por azulejos brancos e azuis, a construção também chama a atenção em sua parte interna, com mosaicos e lustres. E a gastronomia de Paraibuna é famosa, uma vez que conta com um grande número de restaurantes da culinária típica da roça como, por exemplo, o "afogado", leitoa pururuca, quirera com frango, vaca atolada, e o tradicional café caipira.

São Luiz do Paraitinga é um importante destino que já se tornou sinônimo de dois grandes eventos – o Carnaval de Marchinhas e a Festa do Divino, este último, nas duas semanas finais de maio. Para o turista que chega à cidade, há muito o que fazer neste belo mar de morros, como diz a frase numa placa localizada no Mirante da Torre, escrita por um dos maiores geógrafos brasileiros, Aziz Ab’Saber, falecido em 2012, sobre sua terra natal, São Luiz do Paraitinga. Repleta de pousadas e chalés para hospedagem, além de um conjunto de bares e restaurantes para degustar as iguarias locais, este destino também possui cachoeiras, trilhas para percorrer e um admirável casario histórico. Grande parte da beleza e da atração turística da cidade vem exatamente de seu Centro Histórico (numa área superior a 6,5 milhões de metros quadrados), declarado em dezembro de 2010 como Patrimônio Cultural Nacional, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Nele, o turista encontra 450 edificações que remontam ao século XVIII, tal como a Igreja Matriz São Luís de Tolosa. Para os visitantes que praticam Turismo de Aventura e Turismo Ecológico, a cidade proporciona várias trilhas, como a da Pirapitinga, do Corcovado, do Poço do Pito, do Ipiranga e do Rio Grande, bem como rapel e os raftings no Núcleo Santa Virgínia (com duração de seis horas) e o Brazadão (que demora quatro horas), ambos realizados no Rio Paraibuna. E nos dez dias de Festa do Divino Espírito Santo, que começa na penúltima sexta-feira de maio, mais de 40 mil turistas chegam a São Luiz do Paraitinga todos os anos, aproveitando desde a gastronomia típica (há a preparação do afogado, um ensopado de carne bovina com batata, que é a estrela da comemoração), os bonecos gigantes João Paulino e Maria Angu, a milenar Dança das Fitas (de origem europeia) e a procissão do Divino. Já o Carnaval das Marchinhas chega cerca de 150 mil foliões nos cinco dias de festa. Conhecido no Brasil e fora dele, o Carnaval luizense tem sido destaque na imprensa e em todos os dias tem apresentação dos blocos, como os conhecidos Juca Teles, Maricota e Bloco do Barbosa.

Localizada no Vale do Paraíba, Taubaté é a cidade é conhecida como a “Capital Nacional da Literatura Infantil”, pois é a terra natal do escritor Monteiro Lobato. Dispõe de uma boa infraestrutura, com hotéis confortáveis para receber seus visitantes e na gastronomia da cidade tem ótimos restaurantes. A história da região do Vale do Paraíba também faz parte das atrações de Taubaté. O Museu Monteiro Lobato, localizado na chácara onde o avô do escritor morava, está no verdadeiro Sítio do Pica-Pau Amarelo. Por isso, é o lugar ideal para conhecer a infância do autor e as inspirações para criar os personagens famosos da literatura: Pedrinho, Emília, Visconde de Sabugosa, Narizinho etc. Para recompor esse clima, o museu conta com biblioteca, móveis originais, quadros e exemplares verdadeiros de Monteiro Lobato. À tarde, peças teatrais são encenadas. Por isso, vale a pena ver qual é a programação do dia. A visitação está disponível de terça-feira a domingo, na Avenida Monteiro Lobato. Mais atração: o Museu Amácio Mazzaropi reúne objetos que foram utilizados nas gravações e acervo com mais de 30 filmes, e fica em um hotel-fazenda. A vida do cineasta é contada em vídeos, painéis interativos e em paralelo, é contada também a história do cinema. Para quem quer saber o que fazer em Taubaté no que se refere à gastronomia, bom visitar o Mercado Municipal. Esse é um dos pontos turísticos do gênero mais importantes. Inclusive, é histórico, tendo sido inaugurado em novembro de 1889. No local, são comercializados doces caseiros, frutas, verduras, flores, artesanatos e outros produtos. Um dos cartões postais da cidade é o Cristo Redentor no Morro da Imaculada. Trata-se de um monumento que possui 21 metros de altura. Em tempo: há várias cachoeiras neste destino, entre elas, a Cachoeira do Caipira que fica na Estrada do Macuco e é de fácil acesso. Ela não forma uma piscina natural, mas a queda d’água é alta e tem boa infraestrutura. Já a Cachoeira da Pedra Grande tem 45 metros de queda e fica distante 50 minutos do centro da cidade. A trilha é de nível moderado. Em tempo: o artesanato é um capítulo à parte de Taubaté e muito procurada pelos visitantes é a Casa do Figureiro que faz muito sucesso. Trata-se de um espaço que agrega atividades de confecção, exposição e venda da arte de figuras esculpidas em argila e barro. Da argila retirada do Rio Itaim, alguns moradores começaram a produzir santos, presépios e os famosos pavõezinhos azuis, que se tornaram símbolos da casa. Esse mesmo pavão, figura tradicional na arte local, se tornou o símbolo do Folclore de Taubaté. Mais tarde, em 1979, a obra “Pavão em Relevo” foi escolhida como símbolo do artesanato paulista. A habilidade na modelagem da argila parece ser no Vale do Paraíba mais uma herança portuguesa do que indígena ou do negro. Taubaté está entre as poucas cidades brasileiras que ainda preservam essa tradição.


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